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Agenda do Porto
3 août 2009

O Guardador de Rebanhos


Leitura Integral de "O Guardador de Rebanhos" de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa

por Nuno Meireles, actor e encenador que se tem dedicado ultimamente a levar à cena poemas de Fernando Pessoa, dando corpo e voz à ficção que esses poemas essencialmente são.

 

Fernando Pessoa, Ricardo Reis, Álvaro de Campos, todos mudaram quem eram depois de conhecerem Caeiro e ouvirem a leitura dos poemas do Guardador de Rebanhos   “num tom de voz de quem não procura senão dizer o que está dizendo - nem alta nem baixa, clara, livre de intenções, de hesitações, de timidezas".

 

Esse encontro e essa leitura tiveram de facto enormes consequências nos outros poetas em que Pessoa se desdobrou, como se compreenderá e sentirá ao ouvir agora estes poemas na voz  tão peculiar de Nuno Meireles.

 

É uma honra e um orgulho para a POETRIA esta apresentação, em estreia (mundial?) absoluta, num espaço admirável, num mês em que “o sol doira sem literatura” e numa espantosa encenação de um talentoso actor.

 

Palacete Balsemão (Pç. Carlos Alberto), 7/8/2009 às 21,30 h.

Duração aproximada 60 min. com intervalo. Entrada: 2,00 €

 

POETRIA

O Guardador de Rebanhos

de Alberto Caeiro/Fernando Pessoa


Leitura encenada

por Nuno Meireles

7 de Agosto 2009  - 21.30h

Palacete dos Viscondes de Balsemão (Praça Carlos Alberto, 71)

Antes de conhecer Caeiro, Ricardo Reis não escrevera um único verso, e quando conheceu Caeiro tinha já vinte e cinco anos. Desde que conheceu Caeiro, e lhe ouviu o "Guardador de Rebanhos", Ricardo Reis começou a saber que era organicamente poeta. (…)

Mais curioso é o caso do Fernando Pessoa, que não existe, propriamente falando. Este conheceu Caeiro um pouco antes de mim - em 8 de março de 1914, segundo me disse. Nesse mês, Caeiro viera a Lisboa passar uma semana e foi aí que o Fernando [Pessoa] o conheceu. Ouviu ler o "Guardador de Rebanhos". Foi para casa com febre (a dele) e escreveu, num só lance ou traço, a "Chuva Oblíqua".

Álvaro de Campo, In “Notas para a Recordação do meu Mestre Caeiro”



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