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arthobler – lisboa
Título da exposição: Em nenhum lugar
Artista: André Silva
Datas: 2 de Junho a 4 de Julho 2010
Inauguração: dia 2 de Junho, das 19.00 às 22.00h
Local e Contactos:
Galeria Arthobler – Lisboa
LxFactory
Rua Rodrigues Faria, 103
1300-501 Lisboa
Tel. +351 965 865 186
Horário de abertura ao público: 4ª a Dom. – 15 às 20.00h
André Silva (Venezuela, 1980) apresenta uma disposição de meios - instalação, desenho, pintura - onde se entrecruzam uma combinação de “arte”, no sentido clássico do termo aplicado à pintura, com a presença de suportes que têm um aspecto de acabamento mais industrial, como é o caso de algumas peças escultóricas apresentadas.
As obras são uma reflexão sobre o decorrer do tempo, uma metáfora sobre a vida e a morte, sobre o crescimento e a degradação, partindo duma análise da evolução do conceito de paisagem, ou da sua abordagem, pela pintura ao longo do tempo.
O trabalho apresentado estabelece assim uma relação com a História da Arte, não pode dizer-se que se tratam de imagens realistas, mas também é erróneo aproximar a obra de imagens abstractas. A pintura em André Silva não busca a sua total autonomia, como na abstração, senão uma fusão com a realidade que só pode dar-se convertendo-a num híbrido, numa amálgama que busca referências dentro e sobretudo fora do meio pintura. Propõe percursos físicos e mentais, espaciais, sensoriais e psicológicos, e as obras reconduzem-se a outros lugares, actuando sobre o tempo e a memória, através de um mecanismo de repetição dos motivos que se podem observar numa variação de escalas.
arthobler – porto
Artista: António Alonso Martinez
Datas: 5 de Junho a 6 de Julho 2010
Inauguração: dia 5 de Junho, das 16.00 às 20.00h
Local e Contactos:
Galeria Arthobler – Porto
Rua Miguel Bombarda, 624
4050-379 Porto
Tel. +351 226 084 448
Horário de abertura ao público: 3ª a Sáb. – 15 às 19.30h
António Alonso Martinez (Oeiras, 1963). O trabalho de António Alonso Martinez, principalmente as obras que compõem esta série, encerram uma história vinda de África. Os longos períodos que o artista passou no Benin e na Nigéria tiveram grande influência quer na temática, quer nas opções estéticas, naquilo que visualmente resulta como exótico a olhos europeus. Se basicamente tratam-se de retratos, há no entanto algo de muito estranho no uso dos materiais e no tratamento da superfície. As faces apresentam uma textura composta por várias camadas, por um lado lembram pele martirizada por condições agrestes, por sol inclemente, mas por outro aproximam-se das patines granulosas que, na escultura africana antiga, reflectem a própria ideia de tempo.