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Agenda do Porto
21 janvier 2011

O Homem Elefante, de Bernard Pomerance| 20-30 Janeiro |Teatro Carlos Alberto

 

O_Homem_Elefante__Al_pio_Padilha_7

O Homem Elefante ©Alípio Padilha

 

Teatro Carlos Alberto apresenta, de 20 a 30 de JaneiroO Homem Elefante, de Bernard Pomerance, com encenação de Sandra Faleiro. Peça imortalizada por David Bowie, que a protagonizou nos inícios dos anos oitenta nos palcos da Broadway, conta a história de Joseph Merrick, um inglês da segunda metade do século XIX, vítima de uma doença rara que lhe deformou cara e corpo. O Homem Elefante descreve-nos assim a trajectória desta criatura que de atracção em freak shows passa a curiosidade da comunidade científica e, finalmente, a coqueluche do meio artístico e aristocrático.

O Homem Elefante, que estreou no Teatro Nacional D. Maria II em Setembro de 2010, é interpretado por António Fonseca, António Mortágua, Cláudio da Silva, Manuel Coelho, Ricardo Neves-Neves, Rita Lello e Vera Kalantrupmann. Esta co-produção do TNDM II e a companhia Primeiros Socorros pode ser vista no Teatro Carlos Alberto de quarta a sábado às 21h30 e domingo às 16h.

 

 

Ficha Artística

 

de BERNARD POMERANCE

tradução e dramaturgia MIGUEL CASTRO CALDAS

encenação SANDRA FALEIRO

cenografia STÉPHANE ALBERTO

figurinos PAULO MOSQUETEIRO

desenho de luz JOSÉ MANUEL RODRIGUES

sonoplastia e música original SÉRGIO DELGADO

com ANTÓNIO FONSECA, ANTÓNIO MORTÁGUA, CLÁUDIO DA SILVA, MANUEL COELHO, RICARDO NEVES-NEVES, RITA LELLO e VERA KALANTRUPMANN

 

co-produção TNDM II e PRIMEIROS SINTOMAS

M/12

 

 

Sinopse


Baseada na história verídica de John Merrick, esta é uma peça sobre a alienação e a solidão. “O Homem Elefante” foi um dos maiores êxitos da Broadway nos anos 80 e uma obra emblemática do poeta e dramaturgo Bernard Pomerance.

Um jovem com uma terrível deformação e uma das principais atracções de freak shows é acolhido para observação num prestigiado hospital londrino. Entregue ao cuidado de um famoso jovem médico, Merrick passa de objecto de pena a coqueluche da aristocracia e dos intelectuais. Mas a sua esperança de poder um dia ser um homem como os outros acaba por ser um sonho nunca realizado.

 

 

O Homem Viegas


A História do Homem Elefante não começou nas ruas de Londres. Começou no Chiado com a Companhia do saudoso Mário Viegas. Na altura eu tinha vinte anos e fui convidada pelo Mário para participar, como actriz, precisamente nesta peça de Bernard Pomerance. Podem imaginar o que representou para mim trabalhar com o senhor poesia da minha infância. Um sonho e uma honra. Trabalhámos durante quatro meses, com o Mário já bastante doente, até que ele desistiu e decidiu encenar “Uma Comédia às Escuras” de Peter Shaffer. Ainda hoje não percebo a razão dessa desistência. Talvez fosse a trágica lucidez de estar perto do fim que o levou à inevitável comédia.

Quando a Companhia Teatral do Chiado fez cinco anos convidou-me para encenar o “Vai e Vem” de Samuel Beckett, a minha estreia na encenação. Foi ele que me deu confiança para agarrar num texto e interpretá-lo para os outros o interpretarem, primeiro os actores e depois o público. E desde então nunca mais esqueci a história deste homem singular. Um monstro que afinal não era um monstro mas que queria ser igual aos outros. Uma história que começou no Chiado e que agora continua aqui, na Sala Estúdio do Teatro Nacional.

Sandra Faleiro

 

Pode ler mais aqui: O_Homem_Elefante


 

 

 

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