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Agenda do Porto
24 avril 2007

Cinema na Cidade

Medeia Filmes_Porto
programação 25 Abril a 2 Maio


Cinemas Cidade do Porto

parque grátis, todos os dias, das 20h às 2h


estreia

 

 

LA VIE EN ROSE > de Olivier Dahan 

todos os dias às 13h45_16h30_19h15_22h

 

continuam

INLAND EMPIRE > de David Lynch

todos os dias às 14h40_18h10_21h30
{em exclusivo neste cinema}

 

O CAIMÃO > de Nanni Moretti

em complemento a curta metragem de animação

HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ > Regina Pessoa

todos os dias às 14h20_16h50_19h20_21h50
{em exclusivo neste cinema}

 

 

 

OS ANJOS EXTERMINADORES > de Jean-Claude Brisseau 

todos os dias às 14h05_16h40_19h_21h40

{em exclusivo neste cinema}



Teatro do Campo Alegre

estreia (só a 26 de Abril)

AS TARTARUGAS TAMBÉM VOAM > de Bahman Gobhadi
todos os dias às 18h30_22h

{em exclusivo neste cinema}


 

 

LA MÔME / LA VIE EN ROSE > Olivier Dahan 

com Marion Cotillard, Pascal Greggory, Gérard Depardieu, Sylvie Testud

Festival Internacional de Berlim 2007

 

Foi o filme de abertura do último Festival de Cinema de Berlim. La Môme / La Vie en Rose, biopic da cantora Edith Piaf, com realização de Olivier Dahan, é protagonizado por Marion Cotillard, muito elogiada pelo seu desempenho. Piaf, uma da maiores cantoras francesas, teve uma infância pobre e difícil no bairro parisiense de Belleville, no pós-I Grande Guerra, mas viria a cantar algumas das canções mais conhecidas em todo o mundo, com interpretações comoventes. "Non, je ne regrette rien", "La vie en rose", "Milord" são o zénite de um percurso que começou nos cabarets para ganhar a vida, e veria a consagração nas grandes salas de «music hall» de Paris e Nova Iorque, até à sua decadência final.

 

Dos bairros de lata de Paris até às luzes da ribalta de Nova Iorque, a vida de Edith Piaf foi uma batalha para cantar e sobreviver, viver e amar. Educada num ambiente de pobreza, a sua voz magnífica, os seus romances ardentes e as amizades que tinha com grandes nomes da época - Yves Montand, Jean Cocteau, Charles Aznavour, Marlene Dietrich, Marcel Cerdan e outros - fazem de Edith uma estrela conhecida em todo o mundo. Mas numa tentativa ousada em domar o seu destino trágico, o "Rouxinol de Paris" voou tão alto que não conseguiu evitar queimar as asas.

Expresso

 

Quando Piaf canta, sidera tudo o que está à sua volta (e é mesmo a sua voz rouca que se ouve, em dezenas de canções).

FF, Expresso

 

http://www.tfmdistribution.fr/

 

AS TARTARUGAS TAMBÉM VOAM > Bahman Gobhadi 

com Soram Ebrahim, Avaz Latif

 

Festival Internacional de Berlim > Prémio da Paz_Menção Especial do Júri | Festival Internacional de San Sebastian > Concha de Ouro para Melhor Filme | Mostra de São Paulo > Prémio do Público_Prémio do Júri Internacional | Festival de Chicago > Prémio do Júri | Festival de Roterdão > Prémio do Público
Festróia > Golfinho de Ouro para Melhor Filme

 

É um lançamento que importa saudar de forma muito particular. Estamos perante um filme cuja virtude primeira se confunde com a capacidade de nos dar a ver uma realidade precisa - a vida de um campo de refugiados curdos, na fronteira Iraque Turquia, nas vésperas da invasão americana pelas tropas dos EUA -, apostando em contrariar os muitos (e não são poucos) clichés iconográficos, ideológicos e, por vezes, morais que contaminam muitos aspectos da informação global, nomeadamente televisiva.
O argumentista e realizador Bahman Ghobadi centra-se, em particular, num grupo de crianças cuja tarefa quotidiana é a limpeza dos campos de minas que permanecem na região. Liderados pelo incrível Soran, especialista em ligar antenas de televisão de modo a que seja possível ver as imagens da invasão (talento que lhe vale a alcunha de "Parabólica"), essas crianças definem uma espécie de tribo gerada por um apocalipse que, quase todos, na sua imensa fragilidade, ignoram ou não compreendem.
Num tom de realismo desencantado próximo de Um Tempo para Cavalos Bêbedos, também estreado entre nós, Ghobadi consegue a proeza de dar conta de uma conjuntura trágica sem nunca alienar uma dimensão simbólica e, se a palavra não suscitar equívocos neste contexto, poética.
João Lopes, Diário de Notícias

O filme conquista um olhar justo perante a realidade que o rodeia.
Francisco Ferreira, Expresso

O filme de Ghobadi [tem] uma qualidade infelizmente muito rara no cinema de hoje: a capacidade de dar a ver o invisível. O objectivo da Arte, segundo Paul Klee.
Rodrigues da Silva, JL

Sabemos que para a ansiedade das personagens, daquele grupo de miúdos sempre a correr para aqui e para ali, todas as justificações narrativas são curtas - como se algo muito maior que eles, muito maior que o Iraque, muito maior que os americanos, os envolvesse e os conduzisse. O diabo, provavelmente, com licença de M. Bresson que talvez nem desdenhasse os prodigiosos "modelos" que Bahman Ghobadi foi desencantar, um grupo de garotos que também lembra (embora sem conflitos passionais) a "gravitas" pesadíssima dos miúdos de "Aniki Bobó" (Oliveira).
Luís Miguel Oliveira, Público

 

OS ANJOS EXTERMINADORES / LES ANGES EXTERMINATEURS > Jean-Claude Brisseau 

com Fréderic Van Den Driesche, Maroussia Dubreuil, Lise Bellynck

Cannes 2006 > Quinzena dos Realizadores

 

O que extermina no filme de Brisseau, o que coloca em perigo François, é o tabu do sexo que aquele realizador quer ousar pôr em causa e, pior ainda, em cena, tal como Santo Agostinho ousou pôr em causa as Escrituras. Um tabu que se julga ultrapassado, embora há séculos profundamente enterrado no sentimento de culpa do homem e que só um «voyeur» sem medo não teme.

Francisco Ferreira, Expresso ****

Um filme de um sentido lúdico e de humor desmistificadores. Embora o seu clima de onirismo tenha servido para se invocar o nome de Buñuel, de quem nos lembrámos, pela melancolia que preside à série de rituais que constroem este filme como uma espiral, foi da obra de outro escandaloso pudico, João César Monteiro.

Vasco Câmara, Público ***

  

A relação entre o artista e os seus modelos é justamente um dos temas de Os Anjos Exterminadores.

[...] o objectivo é filmar o prazer feminino como nunca foi feito, incluindo a duração da escalada do prazer, magnificando a Mulher, transformando-a em diamante louvado no riste do plano. [...]

Em cenários simples e sumptuosos, em luzes de pintores, atingimos a mistura de tensões, de perturbação, de mistério e de beleza que estão no coração da procura brisseauiana. E desvela-se em plena luz a natureza do cinema, máquina de desejo. As raparigas masturbam-se sós, ou com outras raparigas. Onde está o falo? Fora de campo. É a câmara, o cineasta, o espectador.

Serge Kaganski, Les Inrockuptibles

 

INLAND EMPIRE > David Lynch 

com Laura Dern, Jeremy Irons, Justin Theroux, Harry Dean Stanton

Veneza 2006 > Selecção Oficial, Fora de Competição

Este filme é uma revisão mental de toda a obra de Lynch.

Manuel Cintra Ferreira, Expresso *****

 

[O filme] é uma estrutura de associações, de atracção magnética.

Francisco Ferreira, Expresso *****

 

Um objecto de puro fascínio. Apertem os cintos. Acabaram de partir com o piloto Lynch numa viagem através dos sonhos, das possibilidades infinitas da ficção, das fantasias, da imaginação e do cinema.

Les Inrockuptibles

 

Extraordinário. Um dos poucos filmes que vi este ano que merece ser chamado arte.

The New York Times

  

Um filme fascinante.

José Miguel Gaspar, Jornal de Notícias

  

www.inlandempire.com

 

O CAIMÃO / IL CAIMANO > Nanni Moretti 

com Sílvio Orlando, Marguerita Buy, Nanny Moretti

Festival de Cannes 2006, Selecção Oficial Competição

É um filme maravilhoso (sim, tenho cuidado com as palavras), um filme brilhante (pois, já sei, os excessos não caem bem), um filme realmente (perdoem-me a italianada) grandíssimo. [...] É indispensável ver O Caimão. É o filme mais livre e mais vivo nas nossas salas, desde há muito, muito tempo.

Jacinto Lucas Pires, Diário de Notícias

Na história global do cinema, O Caimão é uma daquelas preciosidades, cada vez mais raras, que nos permitem compreender que o cinema pode ser o instrumento privilegiado de uma obstinada paixão pelo real. [... o filme é uma comédia] das mais surpreendentes, rigorosas e inteligentes que o cinema nos deu nos últimos anos - uma obra-prima nascida de um olhar de inquieta liberdade.

João Lopes, DN, 6ª

 

É o filme mais forte feito até hoje por Nanni Moretti, [...] de uma crueldade e obscuridade inigualáveis no percurso do cineasta. É Arte grande, que permite a Moretti assinar, à sua maneira, o seu oito e meio.

Jacques Mandelbaum, Le Monde

 

http://www.bacfilms.com/site/lecaiman/

HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ > Regina Pessoa 

Grande Prémio do Festival de Annecy | Nomeação para o Cartoon d’Or’06 | Prémio Especial para a Animação - Siena'2006 - Itália |Menção Especial do Júri – Animated Dreams’06 - Estónia |Menção Especial - Curta Cinema'06 - Brasil | Nomeação para os 27º Genie Awards - Canadá | Tricky Women Award 2007 (exaequo) - Tricky Women Festival Viena - Áustria    (entre muitos outros)

 

História trágica com Final Feliz é um pequeno prodígio de maravilhamento que se tornou no filme português mais premiado de sempre (quase 40 galardões internacionais).

Jorge Leitão Ramos, Expresso

 

http://www.ciclopefilmes.com/

 

PRÓXIMAS ESTREIAS

SPIDERMAN 3 > Sam Raimi :: SHORTBUS > John Cameron Mitchell :: A EDUCAÇÃO DAS FADAS > José Luis Cuerda :: LADY CHATTERLEY > Pascale Ferran :: SONHAR COM XANGAI > Wang Xiaoshuai :: CLIMAS > Nuri Bilge Ceylan



RESERVA DE BILHETES POR TELEFONE: Cinemas Cidade do Porto 22 600 91 64
Teatro do Campo Alegre 22 606 30 00


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