programação 10 a 16 Maio - Medeia Filmes_Porto
Cinemas Cidade do
Porto
parque grátis, todos os dias, das 20h às
2h
estreia
A EDUCAÇÃO DAS FADAS > de José Luis Cuerda
todos os dias às 14h25_16h30_19h05_21h30
continuam
HOMEM
ARANHA 3 > de Sam Raimi
todos os dias
às 14h_16h40_19h20_22h
O CAIMÃO > de Nanni Moretti
em complemento a curta metragem de animação
HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL FELIZ > Regina Pessoa
todos os dias às 14h10_16h50_19h10_21h50
{em exclusivo neste
cinema}
LA VIE EN ROSE > de Olivier Dahan
todos os dias às 13h40_16h20_19h_21h40
Teatro do Campo Alegre
SEXUALIDADES > de Pernille Fischer
Christensen
todos os dias às 18h30_22h*
{em exclusivo neste cinema}
* excepto quarta-feira [só às 18h30]
ciclo JUSTIÇA E CINEMA - FRONTEIRAS DO OLHAR
[filmes seguidos de debate]
9 Maio, 21h15 > A COMÉDIA DO PODER, Claude Chabrol
16 Maio, 21h15 > 10èME CHAMBRE: INSTANTS D'AUDIENCES, Raymond Dépardon
23 Maio, 21h15 > CACHÉ/NADA A ESCONDER, Michael Haneke
30 Maio, 21h15 > O PEQUENO CRIMINOSO, Jacques Doillon
A EDUCAÇÃO DAS FADAS / LA EDUCACIÓN DE LAS HADAS > José Luis Cuerda
com Ricardo Darín, Irène Jacob,
Bebe A
EDUCAÇÃO DAS FADAS é um filme que procura a cumplicidade do espectador
acostumado a um cinema de emoções, feito com honestidade e profundidade. A
partir de um romance de Didier van Cauwelaert, Cuerda desvenda os segredos do
seu protagonista. Um inventor de brinquedos marcado por uma perda que, de
repente, se apaixona por duas pessoas. Uma viúva ornitóloga e o seu filho de
tenra idade. Também conheceremos uma imigrante argelina que foge do terror
enquanto aguarda a oportunidade da concretização dos seus sonhos. Com essas
personagens, Cuerda convida-nos a montar um puzzle emocional, onde nem sempre
as coisas são o que parecem, algo que nos leva a questionar reacções e
comportamentos que poderiam escapar à lógica. Um filme em que se destacam,
igualmente, interpretações cativantes. A poucos surpreenderá, por estes
tempos, a qualidade de Darín ou o magnetismo de Irène Jacob, mas a interpretação
da cantora Bebe poderá deixar alguns boquiabertos, pois ela aproveita ao máximo
a oportunidade de se revelar como uma actriz a ter em conta. HOMEM ARANHA 3 / SPIDERMAN 3 > Sam Raimi
com Tobey Maguire, Kirsten
Dunst O
terceiro episódio oferece momentos de acção espectaculares e os dois vilões mais
consistentes da saga - um poderoso homem de areia e um duplo negro do Homem
Aranha. Tiago
Alves, Visão O
fato escuro, associado a um excesso de confiança, agressividade e arrogância, e
até a um ataque de sex appeal, simboliza um conflito interior, eventualmente
trágico, porque é o maior da sua vida. Como quem diz: o Homem-Aranha também tem
problemas e fragilidades. Vítor
Moura, Visão SEXUALIDADES /
EN SOAP > Pernille Fischer Cristensen
com
David Dencik, Trine Dyrholm
Pau
Rosselló, Ultima Hora
Simone de Beauvoir sentenciou que "toda a
criança é insurrecta". Mas há que pagar a portagem da infância. A portagem não é
outra do que passar a ombreira da adolescência e enfrentar-se com um mundo
adulto, repleto de traições e desenganos. [...] A EDUCAÇÃO DAS FADAS seria um título enganador se por trás não estivesse
José Luís Cuerda, que sabe sempre - perdoem o jogo de palavras fácil - dar corda
à irreverente criatura que emerge do passado para um presente já quase sem
futuro. O seu filme enfrenta dramas e dilemas morais não menos terríveis a
partir do olhar (repleto de humor e fantasia) de um adolescente. Num lugar
idílico, com floresta incluída e povoado por falsas fadas, o cineasta descreve
problemas atrozes como a imigração, a intolerância religiosa com a mulher como
vítima e ainda a dominação laboral numa sociedade dedicada aos contratos de
lixo.
[...] A EDUCAÇÃO DAS FADAS
prende o espectador com a sua aposta singular.
Lluis Bonet, La
Vanguardia
Melhor Primeira Obra
Interessante primeira obra de Pernille Fisher Christensen, Sexualidades conduz o prazer da total estranheza, pelo modo artificioso como revisita os mecanismos altamente codificados do melodrama cinematográfico (bem como da soap opera televisiva). [...] Pode invocar-se a sombra gigantesca de Ingmar Bergman, mas não deve ignorar-se a capacidade para reformular o sentimento em gélidas pulsões de modernidade.
Mário Jorge Torres, Público
Melodrama atento e inteligente sobre gente que tem medo de amar. [...] É a história da amizade improvável mas sincera que nasce entre dois vizinhos novos. [excelentes interpretações de Trine Dyrholm e David Dencik]
Jorge Mourinha, Público
A estreia da dinamarquesa Pernille Fischer Christensen, que lhe valeu o prémio de melhor primeira obra na Berlinale de 2006, faz uso da previsibilidade da estrutura de base, com todas as lágrimas e tensão sexual que se exige, para contar, através de bons diálogos e boas personagens (em duas fortes e credíveis interpretações), uma relação de amor entre pessoas que vivem fora das convenções.
Cinerama
LA MÔME / LA VIE EN ROSE > Olivier Dahan
com Marion Cotillard, Pascal Greggory, Gérard Depardieu, Sylvie Testud
Festival
Internacional de Berlim
2007
Dos bairros de lata de Paris até às luzes da ribalta de Nova Iorque, a vida de Edith Piaf foi uma batalha para cantar e sobreviver, viver e amar. Educada num ambiente de pobreza, a sua voz magnífica, os seus romances ardentes e as amizades que tinha com grandes nomes da época - Yves Montand, Jean Cocteau, Charles Aznavour, Marlene Dietrich, Marcel Cerdan e outros - fazem de Edith uma estrela conhecida em todo o mundo. Mas numa tentativa ousada em domar o seu destino trágico, o "Rouxinol de Paris" voou tão alto que não conseguiu evitar queimar as asas.
Expresso
Quando Piaf canta, sidera tudo o que está à sua volta (e é mesmo a sua voz rouca que se ouve, em dezenas de canções).
FF, Expresso
Marion
Cotillard [domina] um elenco onde sobressaem Sylvie Testud, Emmanuelle Seigner,
Gérard Dépardieu e Pascal Greggory. A actriz, com 30 anos, transmuta-se por
completo, desaparecendo sob o traço físico da cantora. Um elogio com uma
dimensão já rara nos dias que correm à arte de representar uma personagem. Só
por ela - e pela evocação da musicalidade da Piaf - já valeria a pena uma viagem
a esta que foi tudo menos uma "vie en rose". João
Antunes, Jornal de Notícias
http://www.tfmdistribution.fr/
O CAIMÃO
/ IL CAIMANO > Nanni Moretti
com
Sílvio Orlando, Marguerita Buy, Nanny Moretti Festival de
Cannes 2006, Selecção Oficial Competição É
um filme maravilhoso (sim, tenho cuidado com as palavras), um filme brilhante
(pois, já sei, os excessos não caem bem), um filme realmente (perdoem-me a
italianada) grandíssimo. [...] É indispensável ver O Caimão. É o filme
mais livre e mais vivo nas nossas salas, desde há muito, muito
tempo. Jacinto
Lucas Pires, Diário de Notícias Na
história global do cinema, O Caimão é uma daquelas preciosidades, cada vez mais
raras, que nos permitem compreender que o cinema pode ser o instrumento
privilegiado de uma obstinada paixão pelo real. [... o filme é uma comédia] das
mais surpreendentes, rigorosas e inteligentes que o cinema nos deu nos últimos
anos - uma obra-prima nascida de um olhar de inquieta
liberdade. João
Lopes, DN, 6ª
É
o filme mais forte feito até hoje por Nanni Moretti, [...] de uma crueldade e obscuridade
inigualáveis no percurso do cineasta. É Arte grande, que permite a Moretti
assinar, à sua maneira, o seu oito e meio. Jacques
Mandelbaum, Le Monde
HISTÓRIA TRÁGICA COM FINAL
FELIZ > Regina Pessoa
Grande
Prémio do Festival de Annecy | Nomeação para o Cartoon d’Or’06 | Prémio
Especial para a Animação - Siena'2006 - Itália |Menção
Especial do Júri – Animated Dreams’06 - Estónia |Menção
Especial - Curta Cinema'06 - Brasil | Nomeação
para os 27º Genie Awards - Canadá | Tricky
Women Award 2007 (exaequo) - Tricky Women Festival Viena - Áustria
(entre muitos
outros) História trágica com Final Feliz é um pequeno
prodígio de maravilhamento que se tornou no filme português mais premiado de
sempre (quase 40 galardões internacionais). Jorge
Leitão Ramos, Expresso
com Isabelle Huppert, François Berléand
Isabelle Huppert [é] uma magistrada encarregada de investigar um caso de corrupção que envolve uma poderosa corporação, mandando prender, para interrogatório, o seu presidente, Michel Humeau (François Berléand). Aquilo que o cinema americano transformaria num thriller cheio de boas intenções na ‘lógica’ do cinema’liberal’ transforma-se, nas mãos de Chabrol, numa requintada e venenosa sátira aos jogos do poder e a quem o detém de facto, aqueles que estão sempre na sombra e de lá manipulam todos os comparsas da história, contentando, aparentemente, tudo e todos.
Manuel Cintra Ferreira, Expresso, Actual
[Um filme sobre] a ligação mais do que duvidosa entre as grandes negociatas e a política. Dito de outra maneira (e mais hard): a subordinação da política (e de muitos políticos) às tais negociatas que tudo comandam. Inclusive o mais virginal, independente e impoluto dos poderes, o judicial.
[Como afirma Chabrol na epígrafe ao filme:] “Qualquer semelhança com os factos e figuras reais é pura coincidência”. [E acrescenta, com ironia:] “Como de costume.”
Rodrigues da Silva, JL
A COMÉDIA DO PODER é uma ágil e divertida denúncia do mundo do dinheiro e da política, que nos faz pensar demasiadas vezes na situação portuguesa.
Pedro Mexia, Diário de Notícias
[A COMÉDIA DO PODER] é um ‘roman à clef’ que ficciona livremente sobre o escândalo Elf Aquitaine dos anos 1990, durante o qual executivos daquela companhia petrolífera francesa a usaram como um autêntico banco que financiava os seus prazeres pessoais. Não é muito habitual ver uma ficção assumidamente inspirada num caso verdadeiro assumir o displicente sentido de humor cáustico com que Chabrol, Huppert e um magnífico elenco de secundários se deleitam a atirar farpas à classe empresarial e política.
Jorge Mourinha, Público
PRÓXIMAS
ESTREIAS
ZODIAC > David Fincher :: PIRATAS DAS CARAÍBAS 3 > Gore Verbinski :: LADY CHATTERLEY > Pascale Ferran :: SHORTBUS > John Cameron Mitchell :: CLIMAS > Nuri Bilge Ceylan :: O MEU TIO > Jacques Tati
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RESERVA DE BILHETES POR
TELEFONE: Cinemas Cidade do Porto 22 600 91 64
Teatro do Campo Alegre 22 606
30 00