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Agenda do Porto
12 mai 2007

Cine-Teatro Eduardo Brazão

        
 

                                                                                                                                                Inauguração Cine-Teatro Eduardo Brazão
                12/05/2007                        

                                         

                  

A ARTE E O CINE-TEATRO EDUARDO BRAZÃO

A propósito do renascer do Cine-Teatro Eduardo Brazão

Em Vila Nova de Gaia, na Freguesia de Valadares, renascerá um novo espaço polivalente, vivo, onde é possível fomentar e divulgar a conjugação de várias artes, o cinema, o teatro, a música, a dança e as artes plásticas em conceito ideológico e artístico, perseguido pela Cooperativa Árvore desde a sua fundação, reforçado com a criação do Arbusto de construir em Portugal uma formação artística desde o ensino infantil, secundário e de nível superior, como aconteceu em 1981.

Data desta altura o manifesto do Arquitecto Arnaldo de Araújo “Aleluia pela Arquitectura” que viria a consagrar a criação dos cursos superiores de Arquitectura, Desenho, Pintura, Fotografia, Teatro e Cinema, no clássico conjunto das 7 artes, que moldaram e reforçaram o gosto e os conceitos estéticos dos jovens e dos seus mestres.

Esta obra do Cine-Teatro Eduardo Brazão é o resultado da conjugação desta harmonia, da Arte, da Técnica e da cumplicidade entre gerações, que acreditam, alimentam e partilham este conceito, com particular incidência da geração do Arquitecto Joaquim Massena, do Pintor José Emídio e do Mestre Escultor José Rodrigues.

Joaquim Massena, arquitecto do Lugar, acredita no projecto participado, tem a natureza como escala e a vida como forma das suas obras. Recusa o estereótipo, e considera que a arquitectura é um serviço público independente, sem poder nem submissão.
Nesta requalificação acrescentou, as valências exclusivas à Arte e à magia dos espectáculos, formas ondulantes nas paredes exteriores que reforçam o gaveto na continuidade e na unidade urbana. No interior as paredes e os tectos com função acústica e reflectora de luz, recebem também as alegorias escultórica e pictórica.

José Rodrigues, escultor e eminente desenhador, artista do erotismo, do sagrado e do profano. A sua escultura e os seus desenhos com corpos femininos numa lírica do desejável e do intocável são visões do onírico incansável.
José Rodrigues concebeu para as paredes laterais da plateia algumas alegorias às artes em arame de aço, jogando com a luz e a sombra e com a concepção ondulante destas paredes onde a descoincidente luminosidade, ao longo dos espectáculos, lhes confere leituras estéticas e sensoriais diversas.

José Emídio põe a sua pintura, rica de cor e simbolismo, a dialogar com o ambiente que, para um pintor, são dados para um acontecimento plástico, pela cor, pelas imagens que povoam a cúpula desta casa de cultura.


A inauguração deste espaço está prevista para o dia 19 de Maio de 2007
.
A Cooperativa Árvore editou um catálogo profusamente ilustrado com fotografias do antes e da obra em todo o seu esplendor. Registamos com muito agrado serem algumas das magnificas imagens do fotógrafo Luís Ferreira Alves, nascido na freguesia de Valadares e cujas memórias de infância se ligam ao Cine-Teatro, onde viu cinema pela primeira vez.

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