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Agenda do Porto
14 mai 2007

FESTIVAL DA FÁBRICA - 9ª Edição

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10 a 19.Maio.2007

TEATRO HELENA SÁ E COSTA
- 22hrs -




Dia 17.05.07

TEATRO HELENA SÁ E COSTA
- 22hrs -

Inventário  / Joclécio Azevedo (POR)

Gosto de pensar na coreografia como uma colecção de eventos, no
performer como um comissário que os selecciona, ordena e apresenta.
Interessam-me os processos de apropriação, de reescrita, de exposição,
de tradução, de interpretação, de produção de relações ou até mesmo de
pura pirataria.
Vejo um espectáculo como um momento de crise, como um intervalo entre
percursos demasiado delineados. A expectativa inicial do encontro e do
acontecimento possibilita a criação de um espaço privilegiado de
relação, de reformulação e de transformação.
Interessa-me explorar um corpo gestor de qualidades diversas,
reversível e desequilibrado. Um corpo que comporta uma possibilidade de
reconstrução da sua relação com o mundo e com o olhar do observador. Um
corpo território acidentado ao qual é necessário construir acessos.

Joclécio Azevedo
FICHA TÉCNICA
Direcção artística e coreografia  Joclécio Azevedo
Musica  Kubik
Figurino  Osvaldo Martins
Interpretação  Anaïs Bouts, Joana
Bergano, Joclécio Azevedo, Tiago Barbosa, Vera Mota
Colaboração  Helder Dias
Direcção técnica e desenho de luz  Mário Bessa
Fotografia  Susana Neves
Documentário, registo em vídeo  Eva Ângelo
Produção executiva  Núcleo de Experimentação
Coreográfica
Co-produção  Culturgest/ O espaço do
tempo
Apoios  Fundação Serralves,
Balleteatro, Culturporto /Rivoli Teatro Municipal, Ginasiano

Projecto financiado pelo IA/MC
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Dia 19.05.07

TEATRO HELENA SÁ E COSTA
- 22hrs -


Ausência (memória descritiva)  – Vera Santos (POR)


"Esvaziem-se as casas onde muitas histórias se passaram e essas casas,
vazias, estarão cheias de ausência. Os olhos vêem a ausência no espaço
vazio. O olhar pode reconhecer o movimento ali desenhado por corpos
agora ausentes. Este solo é um dueto com o espaço."
Vera Santos

A bailarina dança manipulando um cenário constituído por casas, que se
mostram como contornos desenhados num quadro negro. Entra e sai dessas
casas, sem portas nem paredes, altera-lhes a ordem, inverte-lhes o
sentido num bailado com o espaço que ela própria cria.
Este solo é uma coreografia feita de maturidades, físicas e gestuais,
de vivências sensoriais e de magias subtis. Desenvolve-se num cenário
que tem corpo, ocupa espaço, mas é descarnado como um vazio, pois os
seus limites são quase linhas. As paredes, os muros, os planos não
existem, são apenas sugeridos. A música original propicía os
desencontros e as arritmias dos corpos, presentes e ausentes, e viagens
a tempos anteriores.
"Ausência (memória descritiva)" é uma criação reveladora da memória de
um adulto que, no limite, nos remete para as histórias infantis e para
os sonhos fantásticos no que estes têm de limiar com a angústia e a
memória.


Este espectáculo é dedicado à avó Linda.

FICHA TÉCNICA
Direcção, coreografia e interpretação  Vera Santos
Música original  Alfredo
Teixeira
Espaço cénico, luz e figurino  Teresa Vaz
Assistência de criação  Victor
Hugo Pontes
Direcção técnica  Ricardo
Alves
Fotografia
Ausência – foto: Pauliana Valente Pimentel
Apoio
  Fábrica de Movimentos; O Espaço do Tempo
Estreia / Premiére:
Sala
Polivalente do/of CAMJAP em / in 17.10.2006

Programa Gulbenkian Criatividade e Criação Artística / Fundação
Calouste Gulbenkian.

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Dia 19.05.07

TEATRO HELENA SÁ E COSTA

Continuum  / Roberto Ramos / D.A.M. (BR)

Espaço circular, três corpos, objetos semi-esféricos e a construção
aleatória conseqüente dessa relação. Continuum explora as
possibilidades dinâmicas surgidas da observação da natureza cinética de
um objeto, cuja trajetória circular influenciou a movimentação e a
construção do espaço, definindo a estética e conceito da obra.  A
percepção do deslocamento circular.

FICHA TÉCNICA
Concepção e Direção  Roberto Ramos
Desenvolvimento    Gustavo Ramos e Roberto
Ramos
Trilha Sonora  Gustavo Ramos
Objetos e Instrumentos Cênicos  Roberto Ramos
Performance  Catalina Cappeletti,
Gustavo Ramos e Roberto Ramos
Fotografia  Gustavo Ramos
Produção  Zizi Giraud
Produção Geral    Hálux Produção Cultural

Continuum recebeu o Prêmio Funarte Petrobras de Fomento à Dança.

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ESPAÇO MAUS HÁBITOS – Mostra Show Rooms
(co-produção Festival da Fábrica)

Dias 11 e 18.05 – 22hrs
Dias 12 e 19.05 – 24hrs




ESPAÇO MAUS HÁBITOS – Mostra Show Rooms
(co-produção Festival da Fábrica)

18.05.07

M – uma peça mediana  / Maria Clara Villa-Lobos (BR/BEL)
(repete 19.05)

Banalidade, padronização, simulação, o pré-fabricado, refrigerantes,
telemóveis, revistas e um sofá...são alguns dos pontos de partida de M,
uma peça mediana.
M também fala de corpos, corpos padronizados, transformados em
objectos, plastificados, desejáveis, manipuláveis, dobráveis e
descartáveis, como bonecas insufláveis.
As expressões faciais permanecem congeladas na aparência de satisfação.
Movimentos comuns se repetem, redundantes, como se fossem guiados por
um controle remoto invisível, acompanhados por um distante e
interminável clichê de Vivaldi. E as emoções ? São manipuladas ou
espontâneas, verdadeiras ou falsas?
Representações sexuais na mídia também ocupam um espaço importante em
M. Sexo e "sex appeal" são instrumentos essenciais de sedução para
vender qualquer coisa, desde carros até xampus. Ser jovem, belo e
independente e acima de tudo sexy é uma exigência absoluta hoje, para
"ser alguém" na sociedade.
Com humor e auto-ironia, e sem moralismos , "M, uma peça mediana"
propõe um olhar crítico e divertido sobre o consumismo e o
entretenimento, tentando tornar tangível o aspecto ilusório do mundo
"midiatizado".
Por meio de uma linguagem híbrida, que oscila entre a dança e o teatro
físico, Maria Clara Villa-Lobos usa recursos diversos como o canto e a
palavra, para comunicar suas idéias e produzir uma linguagem cênica
livre de hierarquias e categorizações.

FICHA TÉCNICA
Concepção/ coreografia  Maria Clara Villa-Lobos, em
colaboração com Denis Robert e Gaetan Bulourde
Cenografia e figurinos  Maria Clara Villa-Lobos
Trilha Sonora   Vivaldi, Miss Kittin
& the hacker, Bernard Herman.
Colagem sonora  Gaetan Bulourde
Produção  Théâtre de L'L de
Bruxelas, com o apoio da comunidade francófona da Bélgica.

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I am myself a solo! / Guilherme Garrido (POR)

Se tenho algo para dizer…sim, e …digo, mas…por vezes parece que não
escolho bem as palavras, existe uma distância entre o que eu digo e o
que eu queria dizer…como o digo também tem como se lhe diga…
Então…sim, eu…crio o meu pretexto, encontro o meu contexto, e se for
necessário recorro ao "recontexto"…
Se sou…claro, por vezes sou o meu herói, outras vezes o meu  próprio
vilão…porra…outra vez não, eu eu eu eu eu eu eu, tu tu tu tu tu tu tu
tu tu, nós nós nós nós nós nós nós, já chega, pérolas para porcos e
putas somos todos…
…outra vez…sim, mas agora de outra maneira…
Eu sou, eu sou, eu sou, sim, mas é diferente…eu quero, eu quero, eu
quero, sim, mas…o meu cigarro fuma-me e a minha cerveja bebe-me e… eu
mordo-me, eu beijo-me, já está!

FICHA TÉCNICA
Concepção e interpretação : Guilherme Garrido

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GO SOLO! / António Pedro Lopes (POR)


O meu coração é bomba relógio. Estou mais vivo do que nunca, tão perto
de tropeçar e estragar tudo. Sinto que ás vezes me sinto só. Oiço-me a
ouvir e vejo-me a ver. Sinto que sinto que a linguagem e a sua
percepção se completam nas pontuações das frases, na guerra dos mundos,
no desentendimento e na imprecisão da tradução. Leio-me a ler o
exercício da distorção, do devaneio, do regresso à subjectividade e da
reescrita das verdades sem os segredos mortos do passado. Sozinho e
ciente do ponto de fuga, mais um projecto contado como um erro
desafinado. Há sempre a possibilidade de sintonia, se aplicar algumas
regras: ri-te com a tragédia; chora quando é uma comédia; aceita os
momentos de crise;  sublima na composição esse corpo crítico que é
atleta do paradoxo e portador da história de uma vida e da herança das
educações das demais. Vivo e presente, aqui agora e antes em crescendo,
depois aos bocados. Entre esses lugares pode dar-se uma paragem, uma
passagem, um salto ou um ataque de ansiedade daqueles que fazem perder
o fio à meada. Estarei à procura de reunir as partes do todo e todas as
partes em um. Partes que tanto se unem como se partem nos constantes
reinícios e nos finais inesperados.

Corpo em três partes:

- Estruturado para existir ficticiamente;

- Atravessado pela transversalidade da sua constante errante incerteza;

- Com uma inequívoca vontade de agora poder avançar só.

António Pedro Lopes, Lisboa, 23 de Janeiro de 2007
FICHA TÉCNICA
Concepção e interpretação: António Pedro Lopes
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Knowing I Andreas (besides the theatre)  /  Andreas Dyrdal (NOR)

Sei que há violência e paz em mim. As coisas não são faceis mas também
não são dificeis.  Sinto-me à vontade e não sinto, com quem sou e com
quem não sou. Existe atracção e rejeição em mim; uma necessidade de ser
ambos inclusivamente e exclusivamente com eu próprio, e com o que eu
sei e não sei, em relação aos outros e a mim próprio. O público são
meus inimigos e amigos, a minha arte existe em todo o lado e em lado
algum, a performance é a minha casa e não é.
… Isto não pretente ser autobiográfico…. Mas quando nos encontramo-nos,
vou ser obrigado a direcionar o nosso encontro num sentido ou noutro,
para criar um conjunto de parametros, sem esquecer o que sou e o que
estou a fazer, e o que posso ou não alcançar; para criar um
"espectáculo" que saiba o está que fazer mas não o que fazer; que
precisa de ajuda na sua criação, no seu propósito acerca da sua origem
e contexto, enquanto está claro o porquê de lá estar, existindo em
diversos niveis.
Este espectáculo foi originalmente criado e apresentado durante o
Projecto Jovens Coreografos 2006 no Teatro Aveirense (Portugal).

FICHA TÉCNICA
Concepção e performance  Andreas Dyrdal
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PROGRAMA PARALELO

Este Programa Paralelo  aos dois blocos de programação, representa de
um certo modo, um espaço de apresentação de propostas de pesquisa e/ou
reflexão sobre a criação coreográfica.


ESPAÇO MAUS HÁBITOS / ESPAÇO 555



- De 13.05 a 18.05.07
Espaço 555 – 18hrs às 21hrs
Rua do Almada, 555

- Workshop "LABORATÓRIO DE PERFROMANCES" sob a orientação de Miguel
Pereira
(em colaboração com o NEC)

o que determina um acto performativo? Onde é que ele se encontra, o que
o motiva?
Vemos e fazemos. Vemos o quê e fazemos o quê?
Como é que uma situação espontânea, um acto irreflectido, um
acontecimento inesperado podem ser a base de construção formal,
coreográfica até?
Estar em cena. Quando estamos expostos o que acontece?
O que fazemos quando não fazemos "nada", quando não "trabalhamos"?
Um começo, um acontecimento, um fim.
A repetição.

Informações e inscrições – NEC – Núcleo de Experimentação Coreográfica
– 225 188 522  - www.nec.co.pt

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ESPAÇO MAUS HÁBITOS

19.05.07
17H

- Lançamento do Documentário – "Informe – um documentário"  de Eva
Ângelo – a partir do registo da criação da coreografia "Inventário" de
Joclécio Azevedo

A realizadora Eva Ângelo visitou diferentes fases da produção do
espectáculo  Inventário de Joclécio Azevedo e propõe um olhar sobre
esta criação, dando espaço à sua subjectividade enquanto observadora
para construir um percurso paralelo.

FICHA TÉCNICA E ARTÍSTICA
Filme com  Anaïs Bouts / Joana
Bergano / Joclécio Azevedo / Tiago Barbosa / Vera Mota
Design de luz Mário Bessa
Figurinos  Osvaldo Martins
Música Kubik
  Captação e pós-produção áudio Quico Serrano
Operação vídeo  João Paulo Nunes /
Ricardo Costa
Retroversão e tradução  Rui Costa
  Realização e montagem Eva Ângelo
Produção executiva  Joana Ventura e Mafalda
Couto Soares
Co-produção Alfândega Filmes / NEC -
Núcleo de Experimentação Coreográfica
Agradecimentos Horácio Fernandes / Jorge
Neves / Manuela Ferreira / Salomé Neves

ENTRADA LIVRE




FESTIVAL DA FÁBRICA 2007
9ª Edição

Curadoria e Direcção de Produção  Alberto Magno
Co-curadoria – Mostra Show Rooms  Guilherme Garrido
Direcção técnica  Miguel
Ângelo
Designer gráfico  Miguel
Januário
Webdesigner  Sérgio
Bessa
Patrocínios
Instituto das Artes / Ministério da Cultura
Embaixada de Espanha / Depto Cultural
Co-produção  Fundação
Instituto Politécnico do Porto
Teatro Helena Sá e Costa
Co-produção / Mostra Show Rooms  Espaço Maus Hábitos
Colaboração  NEC
Espaço 555

Informações
- Teatro Helena Sá e Costa – tel: 225 189 982
- Espaço Maús Hábitos – 222 087 268
- Fábrica de Movimentos – 222 011 362
- Espaço 555 – Rua do Almada, 555

Preçario
- Espaço Maús Hábitos – 6€
- Teatro Helena Sá e Costa – 10€ (normal) / 5€ (estudantes,
profissionais e grupos)

- quem apresentar um bilhete do Espaço Maús Hábitos (com data dos dias
de programação), no Teatro Helena Sá e Costa terá direito a 50% de
desconto na aquisição de um bilhete para a programação do Teatro (não
havendo acumulação de benefícios); o mesmo acontecendo em relação à
programação do Espaço Maus Hábitos.

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www.fabricademovimentos.pt




A Fábrica de Movimentos é financiada pelo Ministério da Cultura /
Instituto das Artes

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