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Agenda do Porto
20 mai 2007

O Teatro e a Câmara do Porto

DN Online: Teatro Plástico excluído do Teatro Campo Alegre



Teatro Plástico excluído do Teatro Campo Alegre



MARCOS CRUZ
                                                                   
Uma alegada acção persecutória da Câmara Municipal do Porto (CMP) ao Teatro Plástico, colectivo que ocupou o Rivoli em protesto à decisão de o concessionar a um privado, abriu a série de denúncias feitas ontem pelo Bloco de Esquerda/Porto na sua sede local. "A autarquia cedeu, por um período anual, uma sala do Teatro Campo Alegre às companhias independentes, qual rebuçado para as compensar da ausência do Rivoli, mas ex- cluiu o Teatro Plástico", revelou João Teixeira Lopes, deputado do BE pelo círculo do Porto.

"É uma perseguição que não nos admira, dada a hostilidade de Rio para com os artistas", referiu o dirigente bloquista. O DN tentou contactar Francisco Alves, director do Teatro Plástico, mas sem êxito. A indignação de Teixeira Lopes estendeu-se ao facto de o FITEI ter sido impedido de utilizar o Rivoli. "É uma iniciativa cultural de grande reputação, traz público, projecta a cidade, promove o turismo e, pela primeira vez na sua história, não vai ter um teatro municipal", exclamou.

Por contraste, deu o exemplo de um evento apoiado pela câmara, via Porto Lazer, na sua perspectiva sem qualquer benefício para os cidadãos. "A 12 de Maio, a Rua 31 de Janeiro cobriu-se de neve artificial para receber o Ski Open, uma iniciativa estilo 'carrinhos na Av. da Boavista', à Rui Rio, sem qualquer repercussão social, onde o públicou ficou a assistir passivamente. É um desperdício de dinheiro e de angariação de patrocínios, um insulto à cidade", acusou o deputado do BE, aproveitando o embalo para se atirar às empresas municipais. "São um modo de pagar salários chorudos a clientelas partidárias. Gostaríamos de saber quanto a Porto Lazer pagou para esse espectáculo de lógica 'pão e circo'. Vamos fazer um controlo atento da actividade dessas empresas", prometeu.

Seguiu-se a Feira do Livro do Porto e o "risco de ir para Gaia, como acontece com a maior parte das iniciativas culturais da cidade". Segundo Teixeira Lopes, "Rio quer que a feira se realize na Avenida dos Aliados porque vê que aquele espaço [após as obras de reconversão] está cada vez mais desvitalizado".

Por fim, o inevitável La Féria, que "agora já não quer ficar com o Rivoli". Dizendo esperar o resultado das providências cautelares [do PS e da Plateia] para estudar formas de acção nesta matéria, o líder portuense do BE lamentou o facto de o seu partido não integrar o executivo camarário, uma vez que detecta "uma certa apatia" nas forças da oposição.|

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