Doc's Kingdom 2007
DOC'S KINGDOM 2007
SERPA, PORTUGAL
19-24 JUNHO
Nesta quinta edição internacional do seminário, que se realiza em Serpa desde 2000, e depois de em 2006 ter tido
como convidado aquele que é considerado o mais importante documentarista norte-americano, Frederick Wiseman,
o Doc’s Kingdom 2007 volta a trazer a Portugal alguns dos mais conceituados realizadores da actualidade.
Presenças confirmadas dos cineastas:
David MacDougall
Considerado um dos mais importantes realizadores etnográficos, David MacDougall tem desenvolvido o seu trabalho na Austrália,
filmando comunidades indígenas e desde 1997 tem realizado obras de
referência em torno da realidade da escola de elite Doon School,
no norte da India. Premiado um pouco por todo o mundo, David
MacDougall vai marcar presença no Doc’s Kingdom durante o
fim-de-semana.
Peter Nestler
Da Alemanha, Peter
Nestler é um dos convidados que trará a Serpa a sua experiência
enquanto realizador de filmes de teor histórico para
as televisões Alemã e Sueca. Com um percurso de cerca de 50 obras
documentais, Peter Nestler é um dos mais proeminentes realizadores na
Europa.
Vladimir Léon
O francês Vladimir Léon é uma
das presenças já confirmadas. Nos seus filmes, o cineasta privilegia os
temas políticos, analisando a intima ligação
entre a História, passado e presente. Vladimir Léon é igualmente
actor, tendo feito parte do elenco de filmes de realizadores como Eric
Rohmer.
Pierre Creton
Também de França,
Pierre Creton fortemente enraizado com a actividade agrícola e rural,
traz-nos uma visão invulgar e literária do seu quotidiano.
Equipa de programação
José Manuel Costa
Nuno Lisboa
Ricardo Matos Cabo
DOC'S KINGDOM 2007
Como ponto de partida desta edição, buscámos a função e a força da palavra. A palavra lida, a palavra dita, a voz, o texto.
Dentro e fora de campo. O monólogo, o diálogo, a conversa, a entrevista, a palavra em circulação. Como a palavra se instala
com a imagem, como se inscreve nela ou se confronta com ela. Propomo-lo como exercício de reaprendizagem, contra o
automatismo e a banalização do discurso verbal. E, de novo, propomo-lo juntamente com actos de descoberta – de filmes e
de universos de autor. Haverá tempo para mergulhar em universos pessoais, oriundos de territórios muito diferentes, e haverá
um convite para viajar entre eles, escutando os ecos que possam surgir. E haverá ainda cruzamentos pontuais com autores
não presentes, ou títulos históricos convocados pela sua força vital. A palavra, então, não como tema exclusivo, mas como
sugestão de partida. Um ponto de partida, não necessariamente o ponto de chegada.
Inscrições limitadas!
Data limite: 8 de Junho
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