esta semana no 555

       

      

      

ENLIGHTENMENT       (IN THE NOWNESS OF NOW)

      

HELENA       CARNEIRO

      

01-23       JUNHO 2007

      

"Enlightenment       (in the nowness of now)" é uma série de imagens de momentos       surgidos e acontecidos imagéticamente na cabeça de Helena       Carneiro. Fazem parte de uma infinidade de espontâneos do comum e       incomum quotidiano, vindos directamente da memória visual da jovem       artista, que retratam com simplicidade, e por vezes ironia, os       contraditórios mistérios do sentido de la dolce vita. Helena       Carneiro nasce em Braga em 1980, autodidacta por imposição das       circunstâncias, tem essencialmente, muito prazer em fazer desenhos.       Podíamos dizer que são ilustrações, todos têm uma narrativa: um antes, um       agora, um a seguir, no entanto a história de cada um é deixada ao gosto de       quem os vê e a tudo o que o vento levar, sabendo que, naturalmente, os       montes estão vivos ao som da música. Desde 2005 que expõe os seus       trabalhos na world wide web através do site www.icanseejapan.blogspot.com.

             

      

STIGMUND       

      

SEXTA22JUNHO       23h

      

STIGMUND       pretende ser o culminar de um trabalho colectivo reunindo a música, a       dança e as artes plásticas, tentando que nenhuma delas se destaque e       participando todos no espectáculo incluindo o público. É uma ideia não       muito original, mesmo nada para sermos sinceros, de recriação do conceito       original da Ópera de Monteverdi.       Este, foi o primeiro a escrever uma ópera in música com as características       de uma obra-prima que fosse capaz de derrubar as barreiras do tempo e do       espaço culminando numa obra-de-arte-total.

      

Este       projecto apoia-se, metafísicamente, no poema A       Tabacaria de Álvaro       de Campos:

      

"Come       chocolates, pequena;
Come chocolates!
Olha que não há mais       metafísica no mundo senão chocolates.
Olha que as religiões todas não       ensinam mais que a confeitaria.
Come, pequena suja, come!
Pudesse eu       comer chocolates com a mesma verdade com que comes!
Mas eu penso e, ao       tirar o papel de prata, que é de folha de estanho,
Deito tudo para o       chão, como tenho deitado a vida."

      

Intérpretes:
Joana       Guedes
Inês       Bernardo
Hugo       Soares Silva
Público

             

      

ESTAMOS       FECHADOS NO S. JOÃO!

      

SÁBADO23JUNHO