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Agenda do Porto
10 juillet 2007

cinemas Medeia Porto, programação 12 a 18 Julho

Com a saga a chegar ao fim (o último livro estará à venda dentro de poucos dias), chega também a estreia mundial do novo filme do mais famoso dos heróis-dos-últimos-anos-à-escala-global. HARRY POTTER E A ORDEM DA FÉNIX traz-nos o jovem feiticeiro em plena adolescência, a assumir as suas qualidades de líder, no quinto ano da esclola de feitiçaria.

Em cartaz continuam algumas das obras-primas do cinema mais recente. BELLE TOUJOURS, homenagem de Oliveira a Buñuel, é «um pequeno oásis de liberdade» (João Lopes, DN). STILL LIFE/NATUREZA MORTA, Leão de Ouro no último festival de Veneza, é o retrato da China em mudança.

LADY CHATTERLEY, de Pascale Ferran, é a mais brilhante adaptação de D. H. Lawrence ao cinema. Há ainda SHREK, O TERCEIRO, a animação que veio revolucionar imaginário dos contos infantis.

No Teatro do Campo Alegre  continua o ciclo UM ANO DE CINEMA (S). Por um preço reduzido, pode ver esta semana o polémico O PARAÍSO, AGORA!, de Hanny Abu Assad,o belíssimo e inquietante OS AMANTES REGULARES, revisitação do Maio de 68 por Phillipe Garrel, ou UMA FAMÍLIA À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS,um dos filmes mais surpreendentes do cinema indy americano do último ano.

Na próxima semana há um novo Tarantino. Á PROVA DE MORTE.

  

Medeia Filmes_Porto
programação 12 a 18 Julho

Cinemas Cidade do Porto
parque grátis, todos os dias, das 20h às 2h

estreia

HARRY POTTER E A ORDEM DA FÉNIX > de Peter Yates

todos os dias às 14h00_16h40_19h20_22h

continuam

LADY CHATTERLEY > de Pascale Ferran

todos os dias às 14h45_18h_21h30

{em exclusivo neste cinema}

BELLE TOUJOURS > de Manoel de Oliveira

todos os dias às 14h30_17h05_19h_21h40

{em exclusivo neste cinema}

STILL LIFE/NATUREZA MORTA > de Jia Zhang Ke

todos os dias às 19h40_21h50

{em exclusivo neste cinema}

SHREK, O TERCEIRO > de Chris Miller e Raman Hui

todos os dias às 13h40_15h40_17h40

{versão falada em português}

Teatro do Campo Alegre

ciclo UM ANO DE CINEMA (S)

quin, 12 Julho, VOLVER > de Pedro Almodóvar

sex, 13 Julho, BRISA DE MUDANÇA > de Ken Loach

sáb, 14 Julho, SONHAR COM XANGAI > de Wang Xiaoshuai

dom, 15 Julho, OS AMANTES REGULARES > de Philippe Garrel

seg, 16 Julho, 98 OCTANAS > de Fernando Lopes

ter, 17 Julho, O PARAÍSO, AGORA! > de Hanny Abu-Assad

qua, 18 de Julho, UMA FAMÍLIA À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS, de Jonathan Dayton e Valerie Faris

todos os dias às 18h30_22h

{BILHETES A 3,50 EUROS}


 

 HARRY POTTER E A ORDEM DA FÉNIX > David Yates

com Daniel Radcliffe, Emma Watson, Ralph Fiennes, Ema Thompson

 

O tempo voou e [Harry Potter] é, agora, um adolescente, mais consciente das suas extraordinárias capacidades de feiticeiro mas também mais inseguro. Alguma coisa mudou, ele pressente essa mudança mas está longe de imaginar que o quinto ano na escola de feitiçaria vai ser o mais difícil.

Vítor Moura, Visão

A batalha entre Cornelius Fudge e Dumbledore é muito inspirada no mundo real, na ideia de que alguém que está no poder nega totalmente a realidade de uma situação, e ainda trata de dar ao mundo dos feiticeiros uma falsa sensação de Segurança. Harry [Potter] representa a maioria das pessoas: não encontra nenhuma lógica nas acções do governo, e ainda sente que não tem poder para fazer nada a respeito.

o actor Daniel Radcliffe, Première

www.harrypotterorderofthephoenix.com

BELLE TOUJOURS > Manoel de Oliveira

com Michel Piccoli, Bulle Ogier, Ricardo Trêpa

Festival de Veneza 2006 > Selecção Oficial Fora de Competição

 

Belle Toujours, título enigmático que, emergindo de uma homenagem ao cinema de Luis Buñuel ( e, mais precisamente ao seu muito amado Belle de Jour, de que o filme de Oliveira é uma espécie de “continuidade”), acaba por se transformar numa homenagem ao próprio cinema, quando nascido de uma matriz artística e da liberdade criativa que ela convoca e exige. [...] Oliveira faz-nos voltar a sentir as enormes qualidades de um cinema de autor: grandioso, exigente, moderno, sofisticado e, sobretudo, mundial e intemporal. [... Um] filme absolutamente magistral.

João Mário Grilo, Visão

 

Neste seu novo filme, mais do que uma homenagem o que Oliveira faz é uma reflexão sobre o fim e os mistérios indizíveis. Um fim de novo em "suspenso", como em todos os "divertimentos", formando um par com Vou Para Casa, nessas reflexões sobre o fim. Um olhar sereno e irónico, como o de todos os grandes cineastas na "velhice".

Manuel Cintra Ferreira, Expresso ****

 

Do rigor da mise-en-scène à absoluta perfeição de cada plano, o filme de Oliveira é uma obra-prima.

Rodrigues da Silva, JL

 

STILL LIFE/NATUREZA MORTA > Jia Zhang Ke

com Zhao Tao, Han Sanming, Hog Wei Wang

Festival de Veneza 2006 > Leão de Ouro (Melhor Filme)

 

Não é um acaso esta associação à pintura ou a termos pictóricos: Still Life/Natureza Morta é como se Jia, perante o iminente afogamento de uma cidade, se dispusesse a retratá-la repetindo o gesto ao mesmo tempo sereno e rudimentar mas também angustiadamente (ou convictamente) "pré-fotográfico" com que, noutros séculos, pintores fixaram paisagens que tinham à frente. [...] Natureza Morta pertence a essa família do cinema contemporâneo e moderno que tomou como prioridade fazer um trabalho de memória e de testemunho: filmar o que está condenado, filmar o que vai desaparecer.

Luís Miguel Oliveira, Público ****

 

Still Life e Dong [documentário de Jia Zhang Ke com o pintor Liu Xiaodong] são o resultado de uma evolução artística sem paralelo nos últimos dez anos, um gesto estético que concentra pelo cinema, e com toda a nobreza que ele permite, a história contemporânea de um país inteiro.

Francisco Ferreira, Expresso *****

 

 

É um filme pungente como um pranto poético, muito belo, que preenche de emoções o fim de uma cidade demolida e submersa para sempre, de pessoas perdidas e reencontradas.

La Stampa

LADY CHATTERLEY > Pascale Ferran

com Marina Hands, Jean-Louis Coulloch'h

Césares do Cinema Francês > Melhor Filme, Melhor Actriz, Melhor Argumento Adaptado, Melhor Fotografia, Melhor Guarda-Roupa

Prémio Louis Delluc

Pascale Ferran foi aplaudida de pé em Berlim após a exibição de um dos mais belos filmes de 2006, LADY CHATTERLEY, baseado no romance de D.H.Lawrence. A sensualidade e o erotismo da relação proibida da personagem são uma inspiração inesgotável para Pascale Ferran, cineasta atenta aos mais ínfimos detalhes, em resposta ao puritanismo. É uma obra-prima absoluta. Traz-nos uma actriz, Marina Hands, em estado de graça.

Francisco Ferreira, Expresso *****

 

Adaptado várias vezes ao cinema, "O Amante de Lady Chatterley" encontra agora a sua melhor transposição.

Pedro Mexia, Público

  

Este filme livre aponta ao coração, e ao corpo, varrendo os tabus desse tempo sem violência, semelhante ao vento que acaricia as árvores para as fazer inclinar, sem as partir.

Alain Spira, Paris Match

 

Pascale Ferran devolve ao romance o seu alcance subversivo. É um filme raro.

Jean-Luc Bertet, Journal du Dimanche

 

SHREK, O TERCEIRO / SHREK THE THIRD > Chris Miller e Raman Hui

 

Bom, mesmo bom, é abrir olhos e ouvidos e aceder a este Shreck, O Terceiro. A animação continua exímia, mas é no enredo, no desenvolvimento das situações, que a fita ganha a parada.

Jorge Leitão Ramos, Expresso ****

 

www.shrek.com

 

ciclo UM ANO DE CINEMA (S)

 

VOLVER/VOLTAR > Pedro Almodóvar 

Estamos no melhor de Almodóvar: o melodrama, com sexo e incesto, misturado com o humor negro [e] uma sensualidade que contamina os espectadores.

Manuel Cintra Ferreira, Expresso

 

BRISA DE MUDANÇA > Ken Loach

BRISA DE MUDANÇA conta a história da independência da Irlanda e da guerra civil que estalou na década de 20 e criou uma grave crise social.

Um filme que nos dá uma notável lição de história e de cinema, [...] que expõe claramente as contradições e o que se joga naquele combate sangrento, sem qualquer demagogia, e onde os elementos cinematográficos estão ao serviço da narrativa, nunca se sobrepondo a ela. Uma justíssima Palma de Ouro no Festival de Cannes.

Manuel Cintra Ferreira, Expresso

 

SONHAR COM XANGAI > Wang Xiaoshuai

O verdadeiro coração do filme é o de uma tragédia juvenil, completa com histórias de bandos rivais e amores não autorizados, e contada com a delicadeza de quem parte do seu "Romeu e Julieta", passa pelos "filmes de rebeldes" (os americanos, que conhecemos, e os chineses, que o filme nos mostra), e acaba num "east side story" alimentado a pop electrónica de época. É simples, é discreto, não força a caricatura (belíssimas, as cenas das festas nos barracões) e tem o pudor suficiente para não empurrar nada para cima do espectador (muito bom, o derradeiro plano).

Luís Miguel Oliveira, Público

 

OS AMANTES REGULARES > Philippe Garrel

Os heróis do Maio de 68, tempo suspenso entre dois parêntesis, nunca foram tão românticos, tão incandescentes como aqui. [Mas] Os Amantes Regulares conta o princípio, o meio e o fim de uma história de amor. Uma história que não quer deixar de ser um sonho, como o cinema.

Francisco Ferreira, Expresso

 

98 OCTANAS > Fernando Lopes

98 Octanas é o símbolo do Portugal moderno - lá estão as auto-estradas e as paisagens quase americanas -, ao qual falta o rumo. Belarmino, o pugilista, não está assim tão longe: a ditadura era concreta: o mal contemporâneo é abstracto e indefinível.

A fotografia, de Edmundo Diaz, é excelente. A música, de Bernardo Sassetti, é arrasadora e comovente.

Torcato Sepúlveda, Notícias Sábado

 

 

O PARAÍSO, AGORA! > Hany Abu-Assad

[O Paraíso, Agora!] é uma obra de excepcionais qualidades cinematográficas porque não tem medo de enfrentar a verdade. Que entre muitas é esta: o Homem é uma bomba - seja qual for o seu lado da barricada. Que os palestinianos só disponham do corpo para combater a ocupação e que os israelitas saibam empregar força militar maior é só um pormenor de organização económica e comercial - mas nunca um nivelador de liberdade.

José Miguel Gaspar, Jornal de Notícias

 

UMA FAMÍLIA À BEIRA DE UM ATAQUE DE NERVOS > Jonathan Dayton e Valery Faris

O que fez o sucesso deste filme? Antes de mais a frescura e irreverência do argumento [...] a viagem é simultaneamente iniciática e de transformação dos que a fazem, neste caso uma família disfuncional que se vai reencontrar ao fim de uma série de peripécias que acompanham a viagem que fazem até à Califórnia para levarem a filha a um concurso de beleza infantil. [...] A provocação e o humor estão quase sempre no primeiro plano, envolvendo um conjunto de personagens originais entregues a um grupo de intérpretes de eleição.

Manuel Cintra Ferreira, Expresso


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