O
Contrabaixo no Festival Cómico da Maia
O Contrabaixo tem apresentações
marcadas nos dias 7 de Outubro às 23h no
Festival Cómico da Maia e 9 de Outubro
às 22h no café-concerto da Servartes.
Em O Contrabaixo acompanhamos as
desventuras de um homem e do seu contrabaixo: "O instrumento mais
importante da orquestra. O que parece uma velha gorda". Neste espectáculo,
uma adaptação do texto homónimo de Patrick Süskind,
cruzam-se em palco um actor e um músico, numa visão desconcertante e cheia
de humor da vida e da música.
O Contrabaixo 26ª produção do Visões
Úteis
Texto: Patrick
Suskind Tradução: Anabela
Mendes Dramaturgia e direcção: Ana Vitorino,
Carlos Costa, Catarina Martins e Pedro Carreira Direcção
musical: João Martins Interpretação:
Pedro Carreira e João
Martins |
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Mal
Vistos em cena no Teatro Helena Sá e Costa
Mal Vistos está em cena no Teatro Helena
Sá e Costa de 18 a 28 de Outubro, de
Terça a Sábado às 21h30 e Domingos às
18h.
Mal Vistos é um texto de uma actualidade
cortante. Em redor das instalações da sucursal de uma multinacional alemã,
uma multidão avoluma-se e protesta contra os despedimentos massivos, o
inevitável encerramento, a previsível deslocalização. Lá dentro vive-se
mais um dia sem trabalho. Num clima de crescente tensão e desconfiança,
mimam-se os procedimentos necessários à manutenção das aparências. Quatro
homens, quadros superiores da empresa, evitam a todo o custo admitir
abertamente o fracasso e a sua impotência face à situação. Agarrando-se à
ideia da sua superioridade hierárquica, debatendo-se com a frustração, o
sentimento de culpa e a incerteza do seu futuro, tentam esconder uma
verdade gritante: estão ultrapassados e são dispensáveis.
Quem
perdeu as apresentações no FITEI de 2006, tem agora nova oportunidade para
assistir ao espectáculo. Todas as apresentações desta temporada serão
comissariadas por professores da Universidade do Porto,
de áreas tão diversas como Direito, Belas Artes, Economia ou Literatura,
tais como Prof. João Teixeira Lopes, Prof. Jorge
Campos, Prof. Pedro Tudela ou Dr.ª
Regina Redinha, entre outros, que fazem a ponte entre o
espectáculo e a sua área científica, abrindo um breve espaço de reflexão
sobre o teatro e a vida no final de cada apresentação.
A
globalização é claustrofóbica. A deslocalização não sai do mesmo sítio. O
mundo é uma exclusão. A democracia é apertada. As empresas são
sorvedouros. A vida é uma tristeza. Quem ler a peça de Gemma Rodriguez
arrisca-se a isto mesmo: a encontrar personagens medíocres porque banais,
situações absurdas porque verdadeiras, acontecimentos parados que são como
são. É a vida, dizia um personagem de uma outra
peça. Francisco Louçã no Prefácio à edição de Mal Vistos (Quasi
Edições)
Mal Vistos, de Gemma
Rodríguez 28ª produção do Visões Úteis
Direcção:
Ana Vitorino e Carlos Costa Cenografia, Adereços e
Figurinos: Ana Luena Desenho de Luz:
José Carlos Coelho Banda Sonora Original e Desenho
de Som: João Martins Interpretação:
Ana Vitorino, Carlos Costa, Nuno Simões, Pedro Carreira, Rui
Queirós de Matos e Valdemar Santos |
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Eu
que Servi o Rei de Inglaterra no Teatro Campo Alegre
Eu que Servi o Rei de Inglaterra será
apresentado a alunos do ensino secundário, de 6 a 16 de
Novembro no Teatro Campo Alegre, no âmbito do
projecto Outras Leituras.
0 Visões
Úteis tem mantido com a população escolar de diversas idades
um contacto regular a dois níveis: deslocando-se às escolas (ou a salas
destinadas a reunir os alunos) para desenvolver acções de formação, e
tentando cativar, sempre que possível, as escolas para as suas produções
habituais nas salas de espectáculos. Com o projecto Outras Leituras oferecemos às escolas
secundárias a possibilidade de assistirem a peças baseadas em obras de
autores fundamentais da literatura europeia, capazes de apelar a um
público jovem e que não podem ser encontradas nos programas curriculares.
As apresentações são seguidas de um espaço de debate informal entre os
alunos e os elementos da companhia, onde se elucidam aspectos referentes à
obra em causa, às opções de encenação e à actividade teatral de um modo
geral.
Eu que Servi o Rei de Inglaterra foi escrito no
Verão de 1971, de uma vez, e Hrabal escusou-se mesmo a
revê-lo para assim preservar a impressão original das imagens. O narrador,
o pequeno garçon Ditie, é uma personagem tornada amoral pelo seu sonho de
prestígio social e pelo rápido desenrolar dos acontecimentos históricos à
sua volta. No coração desta obra encontramos o desencadear da Segunda
Guerra Mundial: é o final da década de 30 e Adolf Hitler, após anexar a
região dos Sudetas (situada na Checoslováquia, mas cuja população é
maioritariamente de ascendência alemã), acaba por ocupar Praga e todo o
país. Ditie é arrastado pelos acontecimentos sem os julgar, e acaba por se
colocar, a cada momento, do lado “certo”, na busca dessa estatura que a
Natureza lhe negou.
Eu que Servi o Rei de Inglaterra, de
Bohumil Hrabal 22ª produção do Visões
Úteis
Tradução: Ludmila Dismanová
e Mário Gomes Adaptação: Ana
Vitorino Direcção: Ana Vitorino, Carlos Costa,
Catarina Martins e Pedro Carreira Cenografia e figurinos:
Paulo Soares Banda sonora original:
João Martins Desenho de luz: José
Carlos Coelho Interpretação: Carlos Costa |