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Agenda do Porto
14 septembre 2007

Visões Úteis em cena no último trimestre de 2007

                             
      

No       último trimestre de 2007 o Visões Úteis estará em cena com os       espectáculos O Contrabaixo a partir de       Patrick Süskind, Mal Vistos de Gemma Rodriguez       e Eu que Servi o Rei de Inglaterra a partir de       Bohumil Hrabal.

      
      
      
O       Contrabaixo no Festival Cómico da Maia
      

O Contrabaixo tem apresentações       marcadas nos dias 7 de Outubro às 23h no       Festival Cómico da Maia e 9 de Outubro       às 22h no café-concerto da Servartes.

Em O Contrabaixo acompanhamos as       desventuras de um homem e do seu contrabaixo: "O instrumento mais       importante da orquestra. O que parece uma velha gorda". Neste espectáculo,       uma adaptação do texto homónimo de Patrick Süskind,       cruzam-se em palco um actor e um músico, numa visão desconcertante e cheia       de humor da vida e da música.

O Contrabaixo
26ª produção do Visões       Úteis

Texto:

Patrick       Suskind
Tradução:
Anabela       Mendes
Dramaturgia e direcção:
Ana Vitorino,       Carlos Costa, Catarina Martins e Pedro Carreira
Direcção       musical:
João Martins
Interpretação:       
Pedro Carreira e João       Martins

      

O Contrabaixo

      
      
Mal       Vistos em cena no Teatro Helena Sá e Costa       
      

Mal Vistos está em cena no Teatro Helena       Sá e Costa de 18 a 28 de Outubro, de       Terça a Sábado às 21h30 e Domingos às       18h.

Mal Vistos é um texto de uma actualidade       cortante. Em redor das instalações da sucursal de uma multinacional alemã,       uma multidão avoluma-se e protesta contra os despedimentos massivos, o       inevitável encerramento, a previsível deslocalização. Lá dentro vive-se       mais um dia sem trabalho. Num clima de crescente tensão e desconfiança,       mimam-se os procedimentos necessários à manutenção das aparências. Quatro       homens, quadros superiores da empresa, evitam a todo o custo admitir       abertamente o fracasso e a sua impotência face à situação. Agarrando-se à       ideia da sua superioridade hierárquica, debatendo-se com a frustração, o       sentimento de culpa e a incerteza do seu futuro, tentam esconder uma       verdade gritante: estão ultrapassados e são dispensáveis.

Quem       perdeu as apresentações no FITEI de 2006, tem agora nova oportunidade para       assistir ao espectáculo. Todas as apresentações desta temporada serão       comissariadas por professores da Universidade do Porto,       de áreas tão diversas como Direito, Belas Artes, Economia ou Literatura,       tais como Prof. João Teixeira Lopes, Prof. Jorge       Campos, Prof. Pedro Tudela ou Dr.ª       Regina Redinha, entre outros, que fazem a ponte entre o       espectáculo e a sua área científica, abrindo um breve espaço de reflexão       sobre o teatro e a vida no final de cada apresentação.

A       globalização é claustrofóbica. A deslocalização não sai do mesmo sítio. O       mundo é uma exclusão. A democracia é apertada. As empresas são       sorvedouros. A vida é uma tristeza. Quem ler a peça de Gemma Rodriguez       arrisca-se a isto mesmo: a encontrar personagens medíocres porque banais,       situações absurdas porque verdadeiras, acontecimentos parados que são como       são. É a vida, dizia um personagem de uma outra       peça.
Francisco Louçã no Prefácio à edição de Mal Vistos (Quasi       Edições)

Mal Vistos, de Gemma       Rodríguez
28ª produção do Visões Úteis

Direcção:       
Ana Vitorino e Carlos Costa
Cenografia, Adereços e       Figurinos:
Ana Luena
Desenho de Luz:       
José Carlos Coelho
Banda Sonora Original e Desenho       de Som:
João Martins
Interpretação:       
Ana Vitorino, Carlos Costa, Nuno Simões, Pedro Carreira, Rui       Queirós de Matos e Valdemar Santos

      

Mal Vistos

      
      
Eu       que Servi o Rei de Inglaterra no Teatro Campo Alegre
      

Eu que Servi o Rei de Inglaterra será       apresentado a alunos do ensino secundário, de 6 a 16 de       Novembro no Teatro Campo Alegre, no âmbito do       projecto Outras Leituras.

0 Visões       Úteis tem mantido com a população escolar de diversas idades       um contacto regular a dois níveis: deslocando-se às escolas (ou a salas       destinadas a reunir os alunos) para desenvolver acções de formação, e       tentando cativar, sempre que possível, as escolas para as suas produções       habituais nas salas de espectáculos. Com o projecto Outras Leituras oferecemos às escolas       secundárias a possibilidade de assistirem a peças baseadas em obras de       autores fundamentais da literatura europeia, capazes de apelar a um       público jovem e que não podem ser encontradas nos programas curriculares.       As apresentações são seguidas de um espaço de debate informal entre os       alunos e os elementos da companhia, onde se elucidam aspectos referentes à       obra em causa, às opções de encenação e à actividade teatral de um modo       geral.

Eu que Servi o Rei de Inglaterra foi escrito no       Verão de 1971, de uma vez, e Hrabal escusou-se mesmo a       revê-lo para assim preservar a impressão original das imagens. O narrador,       o pequeno garçon Ditie, é uma personagem tornada amoral pelo seu sonho de       prestígio social e pelo rápido desenrolar dos acontecimentos históricos à       sua volta. No coração desta obra encontramos o desencadear da Segunda       Guerra Mundial: é o final da década de 30 e Adolf Hitler, após anexar a       região dos Sudetas (situada na Checoslováquia, mas cuja população é       maioritariamente de ascendência alemã), acaba por ocupar Praga e todo o       país. Ditie é arrastado pelos acontecimentos sem os julgar, e acaba por se       colocar, a cada momento, do lado “certo”, na busca dessa estatura que a       Natureza lhe negou.

Eu que Servi o Rei de Inglaterra, de       Bohumil Hrabal
22ª produção do Visões       Úteis

Tradução:
Ludmila Dismanová       e Mário Gomes
Adaptação:
Ana       Vitorino
Direcção:
Ana Vitorino, Carlos Costa,       Catarina Martins e Pedro Carreira
Cenografia e figurinos:       
Paulo Soares
Banda sonora original:       
João Martins
Desenho de luz:
José       Carlos Coelho
Interpretação:
Carlos Costa

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