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Agenda do Porto
18 octobre 2007

cinemas Medeia Porto, programação 18 a 24 Outubro

São 3 as estreias que temos para si esta semana. 3 filmes a não perder, que têm em comum «a lei do desejo» e a «procura de chaves para entrar na idade adulta». 3 realizadores maiores, a provar que é no cinema de autor que continuamos a encontrar as melhores obras: Gus Van sant, Gregg Araki, Cristophe Honoré. Começamos pelo último, pelo seu AS CANÇÕES DE AMOR, um retrato «da nossa época, a vida quotidiana, sentimental e sexual dos jovens em Paris nos dias de hoje» (Les Inrockuptibles), numa espécie de pré-abertura da 8ª Festa do Cinema Francês, que terá lugar na próxima semana. De Araki, temos MYSTERIOUS SKIN, «bela e perturbante fábula sobre a adolescência» (The Guardian). De Gus Van Sant, o seu primeiro filme, MALA NOCHE, só agora estreado em Portugal, que é já «uma espécie de "mapa" do que havia de vir» (Público).

Em cartaz continuam:  A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST, que mistura a escrita e o cinema do aclamado Paul Auster; FADOS, olhar cosmopolita e eclético sobre o fado, com um desfile de estrelas: Mariza, Camané, Carlos do Carmo, Caetano, Chico Buarque, Lila Downs, ou os rapers NBC, SP & Wilson, e imagens de arquivo de Amália ou Alfredo Marceneiro.

 

Medeia Filmes_Porto
programação 18 a 24 Outubro

Cinemas Cidade do Porto
parque grátis, todos os dias, das 20h às 2h

estreiam

AS CANÇÕES DE AMOR > de Christophe Honoré

todos os dias às 14h_16h_18h_20h_22h

{em exclusivo, neste cinema}

MYSTERIOUS SKIN > de Gregg Araki

todos os dias às 14h20_16h30_19h_21h30

{em exclusivo, neste cinema}

continuam 

A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST > de Paul Auster

todos os dias às 13h40_15h40_17h40_19h40_21h40

{em exclusivo, neste cinema}

 

FADOS > de Carlos Saura

todos os dias às 13h55_15h50_17h50_19h50_21h50

 

Teatro do Campo Alegre

estreia

MALA NOCHE> de Gus Van Sant

sessões às 18h30_22h

{em exclusivo, neste cinema}

 


AS CANÇÕES DE AMOR / LES CHANSONS D'AMOUR > Cristophe Honoré

com Louis Garrel, Ludivine Sagnier, Chiara Mastroianni

Cannes 2007 | Toronto 2007

Um filme poético e de uma originalidade pouco comuns. Um melodrama musical encantador, um filme alegre e grave sobre o amor e a ausência. Sublime. Surpreende-nos a cada plano, evita os clichés, as armadilhas. [...]
As Canções de Amor inscreve-se numa certa tradição de cinema francês ligada à nouvelle vague e à pós-nouvelle vague [...] Como nos primeiros filmes de Godard e Truffaut, também retrata a verdade da nossa época, a verdade sobre a vida quotidiana, sentimental e sexual dos jovens em Paris nos dias de hoje, com o seu multiculturalismo e angústias.
LES INROCKUPTIBLES, Jean-Marc Lalanne e Jean-Baptiste Morain

www.bacfilms.com/presse/chansonsdamour

 

MYSTERIOUS SKIN > Gregg Araki

com Joseph Gordon-Levit, Michelle Trachtenberg

Veneza 2006 | Toronto 2006

 

Um esplêndido e dilacerante filme. Imbuído de beleza e ternura. Araki torna-se assim o Almodóvar Americano, que descobriu a beleza e a dignidade do melodrama clássico.

A.O. Scott, New York Times

 

Uma obra-prima comovedora.

Time Out

 

Um dorme, o outro não. Sobre a experiência doentia de dois adolescentes, Araki esquece o delírio underground e faz um filme sensível, quase doce. A adolescência, esse momento de paralisação em que o indivíduo anda em círculos, fechada a porta da infância (geralmente com grande gritaria) e inapto para encontrar as chaves que lhe

permitirão avançar para a idade adulta, tornou-se o tema quase exclusivo dos filmes de Larry Clark e de Gus Van Sant, Todd Solondz e de Gregg Araki.

Estranhamente, Araki foi talvez o primeiro a lançar as bases deste novo género de filmeadolescente, explorando as falhas da máquina educativa americana. Mas no seu tempo, Totally F***ed up e The Doom Generation ou Nowhere comprovavam uma energia demasiado confusa para marcar, de forma prolongada, os espíritos. Mais rigoroso e mais pujante, Mysterious Skin recupera o tempo perdido e impõe Araki como um dos autores mais apaixonantes da sua geração.

Jean-Marc Lalanne, Les inrockuptibles

 

MALA NOCHE > Gus Van Sant

com Tim Streeter, Doug Cooeyate

O primeiro filme de Gus Van Sant é uma viagem por essa «maldita noite» que se estende ao longo de várias noites, tantas quantas dura o flirt obsessivo do empregado (homossexual) de uma loja de bebidas por um adolescente mexicano (heterossexual) imigrado ilegalmente. Pode-se resumir esse flirt à tão burguesa «atracção do abismo» pela marginalidade e pela transgressão; ao fascínio do «primeiro mundo» pelas »culturas exóticas»; à presença fortíssima dos mitos de «on the road» kerouackiano e de viagem iniciática como rito de passagem, que pairam como uma espécie de «mapa» sobre Mala Noche (e sobre outros filmes futuros de Van Sant).

Jorge Mourinha, Público

 A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST / THE INNER LIFE OF MARTIN FROST > Paul Auster

com David Thewlis, Irène Jacob, Michael Imperioli, Sophie Auster

New York Film Festival 2007 | Festival de San Sebastian 2007 | Mostra de S Paulo 2007

É a história de Martin Frost, um escritor, e a de uma misteriosa mulher, que encarna a sua musa. É uma história fantástica, na realidade, mais ou menos no espírito de Nathaniel Hawthorne. Mas a Claire não é uma musa tradicional. Ela é a encarnação da história que Martin está a escrever.

Paul Auster

 

Na literatura como no cinema, a marca autoral de Paul Auster é inextricável. A Vida Interior de Martin Frost [é] uma trama labiríntica sobre o poder da literatura.

Sérgio Almeida, Jornal de Notícias

 

www.clapfilmes.pt/filmes/theinnerlife.html

 

FADOS > Carlos Saura

com Carlos do Carmo, Mariza, Camané, Caetano Veloso, Chico Buarque, Lila Downs

Festival de Toronto 2007 | Mostra de S Paulo 2007

A dois tempos, o filme procura resgatar as raízes afro-brasileiras do fado e alargar o seu espectro a outros sons, com versões pouco convencionais, mas emocionantes, de Lila Downs ou Caetano Veloso. E também a inclusão de uma morna, Flor de Nha Esperança, por Lura. Do fado Tropical, de Chico Buarque, ou, completamente fora, do rap de NBC, SP & Wilson, dedicado a Alfredo Marceneiro.

Curioso é que nesta perspectiva, como se fecha o círculo. As vanguardas e as origens quase se tocam. [...] Mas, como qualquer outra música, o fado não é estático. [O filme] foi aplaudido de é, durante dez minutos, em Toronto. E a revista Hollywood Reporter chamou-lhe «o maior acontecimento audiovisual do ano.»

Manuel Halpern, Visão

 

O que Fados quer não é catalogar ou investigar, embora por lá passem as matrizes essenciais. O que Fados quer é fascinar-se e fascinar-nos, pôr-nos a escutar e a ver. [...] A gente vê - e ouve - o filme e quer continuar a ouvir aquela música, aquele embalo, aquele tesouro estilhaçado em mil fragmentos projectados sobre os oceanos, para lá das estrelas, dir-se-ia. E isso é imestimável.

Jorge Leitão Ramos, Expresso

www.fados-saura.com

 

PRÓXIMAS ESTREIAS

  PINTAR OU FAZER AMOR > Arnaud Larrieu e Jean-Marie Larrieu | A OUTRA MARGEM > Luís Filipe Rocha LE SCAPHANDRE ET LE PAPPILLON > Julian Schnabel | O SABOR DA MELANCIA > Tsai Ming Liang | LUST, CAUTION > Ang Lee | THE HOTTEST STATE > Ethan Hawk

 

www.medeiafilmes.pt

RESERVA DE BILHETES POR TELEFONE: Cinemas Cidade do Porto 22 600 91 64
Teatro do Campo Alegre 22 606 30 00



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