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Agenda do Porto
25 octobre 2007

cinemas Medeia Porto, programação 25 a 31 Outubro

Esta é uma verdadeira semana de festa para o cinema francês. Para além da 8ª edição deste certame, que nos dá a ver, durante 3 dias, uma mostra variada do que melhor se produziu no último ano neste país (ver newsletter sobre o assunto), os cinemas Cidade do Porto estreiam ainda O ESCAFANDRO E A BORBOLETA, o novo filme de Julian Schnabel, rodado em França, vencedor de 2 prémios no último Festival de Cannes, e têm em exibição, em exclusivo, desde a passada semana,  AS CANÇÕES DE AMOR, um retrato «da nossa época, a vida quotidiana, sentimental e sexual dos jovens em Paris nos dias de hoje» (Les Inrockuptibles), o filme de abertura da Festa, num ano em que se dá uma especial atenção às relações do cinema com a música.

Estreia ainda A OUTRA MARGEM, novo filme de Luís Filipe Rocha, que trouxe o Prémio de Melhor Actor, ex-aecquo para Filipe Duarte e Tomás de Almeida, do Festival de Montreal, onde competiam com alguns dos melhores actores da actualidade.

FADOS, olhar cosmopolita e eclético sobre o fado, com um desfile de estrelas como Mariza, Camané, Carlos do Carmo, Caetano, Chico Buarque, Lila Downs, ou os rapers NBC, SP & Wilson pode agora ser visto no Teatro do Campo Alegre;  A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST, mistura de escrita e cinema do aclamado Paul Auster exibe apenas 4 dias.

Vive le cinéma!

 

Medeia Filmes_Porto
programação 25 a 31 Outubro

Cinemas Cidade do Porto
parque grátis, todos os dias, das 20h às 2h

 

8ª FESTA DO CINEMA FRANCÊS

sexta, 26 Out >14h30, ON CONNAÎT LA CHANSON  > 17h, DIALOGUE

AVEC MON JARDINIER  > 19h15, LA VIE PRIVÉE > 22h, ENSEMBLE C’EST TOUT

sáb, 27 Out > 14h30, MON COLONEL  > 17h, PERSÉPOLIS

19h15, AVIDA  > 22h, COEURS

dom, 28 Out >14h30, MAUVAISE FOI  > 17h, NAISSANCE DES PIEUVRES  > 19h15, L’AVOCAT DE LA TERREUR  > 22h, ANA M.

> bilhetes a 3,50 euros > filmes legendados em português

 

estreiam

A OUTRA MARGEM > de Luís Filipe Rocha

sessões às 14h20_16h50_19h30_21h50

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA > de Julian Schnabel

todos os dias às 14h_16h30_19h_21h30

continuam

AS CANÇÕES DE AMOR > de Christophe Honoré

sessões às 14h05_16h40_19h05_21h40

{em exclusivo, neste cinema}

 

A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST > de Paul Auster

{só exibe nos dias 25, 29, 30 e 31 Out}

sessões às 14h30_17h_19h15_22h

{em exclusivo, neste cinema}

 

Teatro do Campo Alegre

agora neste cinema

FADOS > de Carlos Saura

sessões às 18h30_22h

 


A OUTRA MARGEM > Luís Filipe Rocha 

com Filipe Duarte, Tomás de Almeida, João Pedro Vaz, Maria d'Aires

Locarno 2007 | Montreal 2007 > Prémio Melhor Actor, ex-aecquo para Filipe Duarte e Tomás de Almeida

A Homossexualidade e a Síndrome de Down são, ainda hoje, estigmas que exilam seres humanos para A Outra Margem da vida. A moral tradicional na mentalidade dominante é, ainda hoje, causa incontornável de exclusão e afastamento. Iluminar e exibir a humana normalidade dos "anormais" é confrontar os "normais" com a sua própria e íntima "anormalidade". É propor uma ponte de compreensão entre as duas margens.
Luís Filipe Rocha
 
A emoção vinda de Portugal. Um filme português foi apresentado ontem em competição: A Outra Margem de Luís Filipe Rocha, uma obra belíssima que aborda a tolerância, a diferença e a solidão. Comporta personagens magníficas, recheadas de veracidade e humanidade (.) De salientar, a interpretação do actor Tomás de Almeida, uma personagem que transpira generosidade, força, bondade e beleza interior. Um candidato honroso ao prémio de interpretação masculina. (.) A força do seu filme repousa sobre as personagens que entram em cada cena e que são de uma simplicidade empolgante.
Odile Tremblay, Le Devoir

www.clapfilmes.pt/aoutramargem

 

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA / LE SCAPHANDRE ET LE PAPILLON > Julian Schnabel

com Mathieu Amalric, Emanuelle Seigneur, Marie Josée-Croze

Cannes 2007 > Prémios Melhor Realizador e Melhor Fotografia

Aos 43 anos, e no auge da carreira profissional, Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), editor da "Elle" francesa, sofreu um acidente vascular cerebral que lhe paralisou o corpo inteiro, excepto o olho esquerdo. Apesar do estado vegetativo, Bauby, que estava intelectualmente lúcido, conseguiu, com a ajuda de Henriette (Marie-Josée Croze), a sua terapeuta da fala, utilizar esse olho para comunicar com o mundo exterior, descrevendo de forma detalhada, letra a letra, as suas angústias, os seus sonhos, o seu mundo interior.
Bauby acabaria por publicar um livro autobiográfico, O Escafandro e a Borboleta, escrito através do piscar de olho, onde narra os seus dois últimos anos de vida e mostar ao mundo que o facto de não se poder mover nem falar não o impedia de querer viver.

O registo é baseado na obra homónima de 1997 de Bauby. O realizador Julian Schnabel transformou o livro num olhar único, de uma sobredotada inteligência visual. Não é fácil dar poesia à voz da consciência explanada nas páginas do livro e Schnabel consegue-o com distinção. São muitos os recursos: para além da imagem, em que nas cenas iniciais tudo é filtrado pelo olho semi-aberto de Bauby, no que é uma experiência ímpar, os diálogos, apesar do drama da sua situação, mantêm-se estóicos e com humor (veja-se a primeira visita das belas terapeutas).
A revisitação do passado é um recurso permanente, desenhando assim o legado de Bauby. Através da luz da desgraça, este contempla a sua natureza, um homem que gostava de mulheres, dos filhos e do pai. Estas três referências são incontornáveis, havendo momentos para cada uma dessas passagens. As mulheres trazem à obra uma beleza inquestionável, num genuíno banho de sensualidade. [...] Equacionando e levando-nos a apreciar a vida como fosse verdadeiramente um momento efémero, «O Escafandro e a Borboleta» é um grande momento de cinema.
Jorge Pinto, Cinema 2000

 

http://www.lescaphandre-lefilm.com

AS CANÇÕES DE AMOR / LES CHANSONS D'AMOUR > Cristophe Honoré

com Louis Garrel, Ludivine Sagnier, Chiara Mastroianni

Cannes 2007 | Toronto 2007

Um filme poético e de uma originalidade pouco comuns. Um melodrama musical encantador, um filme alegre e grave sobre o amor e a ausência. Sublime. Surpreende-nos a cada plano, evita os clichés, as armadilhas. [...]
As Canções de Amor inscreve-se numa certa tradição de cinema francês ligada à nouvelle vague e à pós-nouvelle vague [...] Como nos primeiros filmes de Godard e Truffaut, também retrata a verdade da nossa época, a verdade sobre a vida quotidiana, sentimental e sexual dos jovens em Paris nos dias de hoje, com o seu multiculturalismo e angústias.
LES INROCKUPTIBLES, Jean-Marc Lalanne e Jean-Baptiste Morain

www.bacfilms.com/presse/chansonsdamour

 

 

 A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST / THE INNER LIFE OF MARTIN FROST > Paul Auster

com David Thewlis, Irène Jacob, Michael Imperioli, Sophie Auster

New York Film Festival 2007 | Festival de San Sebastian 2007 | Mostra de S Paulo 2007

É a história de Martin Frost, um escritor, e a de uma misteriosa mulher, que encarna a sua musa. É uma história fantástica, na realidade, mais ou menos no espírito de Nathaniel Hawthorne. Mas a Claire não é uma musa tradicional. Ela é a encarnação da história que Martin está a escrever.

Paul Auster

 

Na literatura como no cinema, a marca autoral de Paul Auster é inextricável. A Vida Interior de Martin Frost [é] uma trama labiríntica sobre o poder da literatura.

Sérgio Almeida, Jornal de Notícias

 

www.clapfilmes.pt/filmes/theinnerlife.html

 

FADOS > Carlos Saura

com Carlos do Carmo, Mariza, Camané, Caetano Veloso, Chico Buarque, Lila Downs

Festival de Toronto 2007 | Mostra de S Paulo 2007

A dois tempos, o filme procura resgatar as raízes afro-brasileiras do fado e alargar o seu espectro a outros sons, com versões pouco convencionais, mas emocionantes, de Lila Downs ou Caetano Veloso. E também a inclusão de uma morna, Flor de Nha Esperança, por Lura. Do fado Tropical, de Chico Buarque, ou, completamente fora, do rap de NBC, SP & Wilson, dedicado a Alfredo Marceneiro.

Curioso é que nesta perspectiva, como se fecha o círculo. As vanguardas e as origens quase se tocam. [...] Mas, como qualquer outra música, o fado não é estático. [O filme] foi aplaudido de é, durante dez minutos, em Toronto. E a revista Hollywood Reporter chamou-lhe «o maior acontecimento audiovisual do ano.»

Manuel Halpern, Visão

 

www.fados-saura.com

 

PRÓXIMAS ESTREIAS

  PINTAR OU FAZER AMOR > Arnaud Larrieu e Jean-Marie Larrieu | ELIZABETH - A IDADE DO OURO > Shekkar Kapur| O SABOR DA MELANCIA > Tsai Ming Liang | LUST, CAUTION > Ang Lee | CONTROL > Anton Corbjin | THE HOTTEST STATE > Ethan Hawk

 

www.medeiafilmes.pt

RESERVA DE BILHETES POR TELEFONE: Cinemas Cidade do Porto 22 600 91 64
Teatro do Campo Alegre 22 606 30 00


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