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Agenda do Porto
31 octobre 2007

cinemas Medeia Porto, programação 1 a 7 Novembro

O cinema francês continua em festa, com a exibição de 2 filmes que fizeram furor no último Festival de Cannes: O ESCAFANDRO E A BORBOLETA, filme visualmente exemplar de Julian Schnabel, sobre um homem refém do seu corpo, Prémio Melhor Realização e Melhor Fotografia do festival; e  AS CANÇÕES DE AMOR, retrato pop da «vida quotidiana, sentimental e sexual dos jovens em Paris nos dias de hoje».

Estreia esta quinta-feira ELIZABETH - A IDADE DE OURO, com Cate Blanchet a retomar a personagem de Elizabeth, aclamada obra de Shekkar Kapur, com 7 nomeações para os Oscars. A meio do seu reinado, a rainha debate-se entre os seus deveres reais e uma secreta paixão por Sir Walter Raleigh.

Estão ainda em exibição  A OUTRA MARGEM, «belo e comovente» (JL) filme de Luís Filipe Rocha, que trouxe o Prémio de Melhor Actor, ex-aecquo para Filipe Duarte e Tomás de Almeida, do Festival de Montreal; A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST, mistura de escrita e cinema do aclamado Paul Auster; FADOS, olhar cosmopolita e eclético sobre o fado, com um desfile de estrelas: Mariza, Camané, Carlos do Carmo, Argentina Santos, Caetano, Chico Buarque, Lila Downs, ou os rapers NBC, SP & Wilson e outros.

 

Medeia Filmes_Porto
programação 1 a 7 Novembro

Cinemas Cidade do Porto
parque grátis, todos os dias, das 20h às 2h

 

estreia

ELIZABETH - A IDADE DE OURO > de Shekkar Kapur

sessões às 14h30_17h_19h30_22h

continuam

A OUTRA MARGEM > de Luís Filipe Rocha

sessões às 14h20_16h50_19h20_21h50

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA > de Julian Schnabel

sessões às 14h_16h30_21h30

AS CANÇÕES DE AMOR > de Christophe Honoré

sessões às 14h05_16h40_19h05_21h40

{em exclusivo, neste cinema}

 

A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST > de Paul Auster

sessões às 19h

{em exclusivo, neste cinema}

 

Teatro do Campo Alegre

continua

FADOS > de Carlos Saura

sessões às 18h30_22h

 


ELIZABETH - A IDADE DE OURO / ELIZABETH - THE GOLDEN AGE > Shekkar Kapur 

com Cate Blanchet, Clive Owen, Geoffrey Rush

 

Cate Blanchett retoma o papel de Elizabeth, película de Shekkar Kapur nomeada para 7 Oscars da Academia. Em Elizabeth - A Idade de Ouro, Isabel I está a meio do seu reinado, enfrentando o poder da religião (Filipe II, de Espanha, está determinado a desafiá-la para tentar restabelecer o catolicismo em Inglaterra) e as traições internas. Mas, ao mesmo tempo, Isabel I tem de equilibrar os seus deveres de rainha com uma paixão proibida: Sir Walter Raleigh (Clive Owen).

Um filme histórico, com as mudanças religiosas e políticas na Europa do séc XVI em pano de fundo. Uma história de guerras, paixão e lutas pelo poder. Uma rainha que o Ocidente imortalizou.

 

http://www.elizabeththegoldenage.net

A OUTRA MARGEM > Luís Filipe Rocha 

com Filipe Duarte, Tomás de Almeida, João Pedro Vaz, Maria d'Aires

Locarno 2007 | Montreal 2007 > Prémio Melhor Actor, ex-aecquo para Filipe Duarte e Tomás de Almeida

Um cineasta corajoso. [...] Um filme belo e extremamente comovente.
Rodrigues da Silva, Jl

Uma obra maior.

Ana Margarida de Carvalho, Visão
 
A emoção vinda de Portugal. Um filme português foi apresentado ontem em competição: A Outra Margem de Luís Filipe Rocha, uma obra belíssima que aborda a tolerância, a diferença e a solidão. Comporta personagens magníficas, recheadas de veracidade e humanidade (.) De salientar, a interpretação do actor Tomás de Almeida, uma personagem que transpira generosidade, força, bondade e beleza interior. Um candidato honroso ao prémio de interpretação masculina. (.) A força do seu filme repousa sobre as personagens que entram em cada cena e que são de uma simplicidade empolgante.
Odile Tremblay, Le Devoir

www.clapfilmes.pt/aoutramargem

 

O ESCAFANDRO E A BORBOLETA / LE SCAPHANDRE ET LE PAPILLON > Julian Schnabel

com Mathieu Amalric, Emanuelle Seigneur, Marie Josée-Croze

Cannes 2007 > Prémios Melhor Realizador e Melhor Fotografia

Aos 43 anos, e no auge da carreira profissional, Jean-Dominique Bauby (Mathieu Amalric), editor da "Elle" francesa, sofreu um acidente vascular cerebral que lhe paralisou o corpo inteiro, excepto o olho esquerdo. Apesar do estado vegetativo, Bauby, que estava intelectualmente lúcido, conseguiu, com a ajuda de Henriette (Marie-Josée Croze), a sua terapeuta da fala, utilizar esse olho para comunicar com o mundo exterior, descrevendo de forma detalhada, letra a letra, as suas angústias, os seus sonhos, o seu mundo interior.
Bauby acabaria por publicar um livro autobiográfico, O Escafandro e a Borboleta, escrito através do piscar de olho, onde narra os seus dois últimos anos de vida e mostar ao mundo que o facto de não se poder mover nem falar não o impedia de querer viver.

O registo é baseado na obra homónima de 1997 de Bauby. O realizador Julian Schnabel transformou o livro num olhar único, de uma sobredotada inteligência visual. Não é fácil dar poesia à voz da consciência explanada nas páginas do livro e Schnabel consegue-o com distinção. São muitos os recursos: para além da imagem, em que nas cenas iniciais tudo é filtrado pelo olho semi-aberto de Bauby, no que é uma experiência ímpar, os diálogos, apesar do drama da sua situação, mantêm-se estóicos e com humor (veja-se a primeira visita das belas terapeutas).
A revisitação do passado é um recurso permanente, desenhando assim o legado de Bauby. Através da luz da desgraça, este contempla a sua natureza, um homem que gostava de mulheres, dos filhos e do pai. Estas três referências são incontornáveis, havendo momentos para cada uma dessas passagens. As mulheres trazem à obra uma beleza inquestionável, num genuíno banho de sensualidade. [...] Equacionando e levando-nos a apreciar a vida como fosse verdadeiramente um momento efémero, «O Escafandro e a Borboleta» é um grande momento de cinema.
Jorge Pinto, Cinema 2000

 

http://www.lescaphandre-lefilm.com

AS CANÇÕES DE AMOR / LES CHANSONS D'AMOUR > Cristophe Honoré

com Louis Garrel, Ludivine Sagnier, Chiara Mastroianni

Cannes 2007 | Toronto 2007

Um filme poético e de uma originalidade pouco comuns. Um melodrama musical encantador, um filme alegre e grave sobre o amor e a ausência. Sublime. Surpreende-nos a cada plano, evita os clichés, as armadilhas. [...]
As Canções de Amor inscreve-se numa certa tradição de cinema francês ligada à nouvelle vague e à pós-nouvelle vague [...] Como nos primeiros filmes de Godard e Truffaut, também retrata a verdade da nossa época, a verdade sobre a vida quotidiana, sentimental e sexual dos jovens em Paris nos dias de hoje, com o seu multiculturalismo e angústias.
LES INROCKUPTIBLES, Jean-Marc Lalanne e Jean-Baptiste Morain

www.bacfilms.com/presse/chansonsdamour

 

 A VIDA INTERIOR DE MARTIN FROST / THE INNER LIFE OF MARTIN FROST > Paul Auster

com David Thewlis, Irène Jacob, Michael Imperioli, Sophie Auster

New York Film Festival 2007 | Festival de San Sebastian 2007 | Mostra de S Paulo 2007

É a história de Martin Frost, um escritor, e a de uma misteriosa mulher, que encarna a sua musa. É uma história fantástica, na realidade, mais ou menos no espírito de Nathaniel Hawthorne. Mas a Claire não é uma musa tradicional. Ela é a encarnação da história que Martin está a escrever.

Paul Auster

 

Na literatura como no cinema, a marca autoral de Paul Auster é inextricável. A Vida Interior de Martin Frost [é] uma trama labiríntica sobre o poder da literatura.

Sérgio Almeida, Jornal de Notícias

 

www.clapfilmes.pt/filmes/theinnerlife.html

 

FADOS > Carlos Saura

com Carlos do Carmo, Mariza, Camané, Caetano Veloso, Chico Buarque, Lila Downs

Festival de Toronto 2007 | Mostra de S Paulo 2007

A dois tempos, o filme procura resgatar as raízes afro-brasileiras do fado e alargar o seu espectro a outros sons, com versões pouco convencionais, mas emocionantes, de Lila Downs ou Caetano Veloso. E também a inclusão de uma morna, Flor de Nha Esperança, por Lura. Do fado Tropical, de Chico Buarque, ou, completamente fora, do rap de NBC, SP & Wilson, dedicado a Alfredo Marceneiro.

Curioso é que nesta perspectiva, como se fecha o círculo. As vanguardas e as origens quase se tocam. [...] Mas, como qualquer outra música, o fado não é estático. [O filme] foi aplaudido de é, durante dez minutos, em Toronto. E a revista Hollywood Reporter chamou-lhe «o maior acontecimento audiovisual do ano.»

Manuel Halpern, Visão

 

www.fados-saura.com

 

PRÓXIMAS ESTREIAS

  O SABOR DA MELANCIA > Tsai Ming Liang | PINTAR OU FAZER AMOR > Arnaud Larrieu e Jean-Marie Larrieu | DON'T COME KNOCKING > Wim Wenders | EASTERN PROMISES > David Cronenberg| LUST, CAUTION > Ang Lee | CONTROL > Anton Corbjin | THE HOTTEST STATE > Ethan Hawk

 

www.medeiafilmes.pt

RESERVA DE BILHETES POR TELEFONE: Cinemas Cidade do Porto 22 600 91 64
Teatro do Campo Alegre 22 606 30 00


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