Braço de Ferro / Lançamento de "A Economia do Artista" / Sexta, 12 Fevereiro
Braço de Ferro
Lançamento de "A Economia do Artista"
Sexta, 12 de Fevereiro, 2010
Parte 1: em frente ao Banco de Portugal, Avenida dos Aliados, Porto, 11:00
Parte 2: Passos Manuel, Porto, 22:00
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BF13
A Economia do Artista
Editado por:
Isabel Carvalho
Lígia Paz
Pedro Nora
Com contribuições de:
Brendan Byrne
Clare Thornton
David Riff
Debra Savage
Dmitri Vilensky
Esther Leslie
Frederikke Hansen
Isabel Carvalho
João Alves Marrucho
João Sousa Cardoso
João Teixeira Lopes
Jorge Louraço
Katharina Schlieben
Kirsten Forkert
Lígia Paz
Marina Vishmidt
Mário Moura
Mark Hutchinson
Marta Bernardes
Paul Buck
Sønke Gau
Vitor Silva
W.A.G.E.
2010 / 16 x 22.5 cm / 408 p. / p/b / Pt / Eng
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“Para a consciência moderna, o artista (substituindo o santo) é o sofredor exemplar. E entre os artistas, o escritor, o homem da palavra, é a pessoa a quem olhamos como sendo o que melhor é capaz de expressar o seu sofrimento. [...] Como homem, ele sofre; como escritor transforma o seu sofrimento em arte. O escritor é o homem que descobre o uso do sofrimento na economia da arte – como os santos descobriram a utilidade e necessidade do sofrimento na economia da salvação.”
Susan Sontag – “The artist as
an exemplary sufferer”, Against Interpretation (Londres: Vintage,
1994 [ed. original, Nova Iorque: Farrar Straus & Giroux, 1966]).
Os textos reunidos em A “Economia do Artista” propõem análises críticas às políticas culturais, às instituições e à própria estrutura de pensamento dos intervenientes culturais em cujo centro se encontra o artista. A forma de questionar a precariedade que subsiste no meio artístico é aqui apresentada por vezes como uma acção individual, por outras como o resultado de uma consciencialização colectiva de carácter associativo. As vinte contribuições apresentadas tomaram a forma de ensaio, de entrevista, de reflexão, de episódio biográfico – sem qualquer tipo de hierarquização entre os diferentes formatos por parte dos editores – são propostas de reflexão que procuram contribuir para o debate público. Têm a vantagem de permitir uma análise diversificada e heterogénea da complexidade das relações entre arte e economia, que podemos constatar serem comuns a Portugal, EUA, Rússia, Reino Unido, Suíça, Dinamarca, etc., espelhando, somos levados a crer, uma realidade global.
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