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Agenda do Porto
9 septembre 2007

Cores para José Afonso - Tributo a um poeta da música

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Poeta, andarilho, músico, cantor, homem de intervenção cívica, José Afonso nunca deixou que o tempo e a história lhe passassem ao lado.
Nascido a 2 de Agosto de 1929 em Aveiro, José Afonso voou para outras paragens a 23 de Fevereiro de 1987 levando em si todos os sonhos e todas as utopias que, vinte anos depois,  são ainda tão necessários e tão urgentes.
Das suas andanças por África, Portugal, Galiza e por muitas outras partes do mundo fica-nos a sua obra: vinte e oito discos de originais, mais de cento e vinte e cinco títulos gravados a par da sua imensa poesia não musicada.

A Árvore e a Associação José Afonso, por intermédio do seu núcleo do norte, entenderam celebrar esta viagem de vinte anos com o Zeca,  levando a efeito a exposição CORES PARA JOSÉ AFONSO – TRIBUTO A UM POETA DA MÚSICA, porque esta é também uma forma de demonstrar que a obra de José Afonso é um imenso rio de águas claras e macias, um mar de tons a jorrarem para o imaginário do que ainda faz falta.
CORES PARA JOSÉ AFONSO é o tributo a um homem que escreveu e cantou o seu mundo: o mundo que viu de Caxias, o mundo que viu nos lugares por onde passou, o mundo resultante da reflexão solitária e solidária sobre a vida do seu tempo.
Esta exposição é o tributo revolucionariamente colorido a um homem maior que o pensamento, só possível pela entusiástica e generosa participação dos artistas por nós convidados que, sem excepção, aceitaram colaborar nesta evocação do homem e do artista.

A inauguração realizar-se-á no dia 11 de Setembro de 2007, na Árvore, pelas 22h00, com intervenção musical "Canções do Zeca".

No último dia da exposição, 25 de Setembro, pelas 22h00, realiza-se um leilão das obras expostas dos seguintes artistas:
Acácio de Carvalho, Alberto Péssimo, Albuquerque Mendes, Alcino Soutinho, Álvaro Siza, Américo Moura, Ana Cristina Leite, Ana Fernandes, Ana Maria, Ana Silva, Ângelo de Sousa, Armando Alves, Carlos Carreiro, Dario Alves, Emerenciano, Evelina Oliveira, Graça Morais, Henrique do Vale, Henrique Silva, Isabel Lhano, Jaime Isidoro, Joana Rêgo, João Carqueijeiro, João Dixo, Jorge Pinheiro, José de Guimarães, José Emídio, José Rodrigues, Júlio Pomar, Justino Alves, Luís Melo, Manuela Bronze, Margarida Leão, Mário Bismarck, Roberto Machado, Rui Aguiar, Rui Anahory, Sobral Centeno, Teresa Gil.

Não me arrependo de nada do que fiz. Mais: eu sou aquilo que fiz. Embora com reservas acreditava o suficiente no que estava a fazer, e isso é que fica. Quando as pessoas param há como que um pacto implícito com o inimigo, tanto no campo político, como no campo estético e cultural. E, por vezes, o inimigo somos nós próprios, a nossa própria consciência e os álibis de que nos servimos para justificar a modorra e o abandono dos campos de luta.
José Afonso



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